Brasil, o pretexto perfeito para a colorida animação de "Rio"
Mateo Sancho Cardiel.
Redação Central, 7 abr (EFE).- Com um estilo mais leve e menos incisivo comparado com as últimas produções lançadas pela Disney e DreamWorks, a Fox estreia a animação "Rio", projeto direcionado ao público infantil e com ambientação no Brasil que é um prato cheio para seus animadores.
Há inspiração mais visual que o Rio de Janeiro? Provavelmente sim: o Rio de Janeiro em pleno Carnaval. Assim, os criadores do filme tiveram o pretexto perfeito para criar uma história entre carros alegóricos, confetes, samba e multidões animadas.
Mas, claro, a qualidade de "Rio" - dirigida pelo brasileiro Carlos Saldanha - com uma técnica impecável, dependia da qualidade também de seus roteiristas, segundo pilar do filme.
O filme chegou como uma proposta honesta para recuperar tanto o cinema de animação como o cinema infantil, e hoje estreia na Argentina para chegar na sexta-feira ao Brasil e Espanha, antes de estrear no dia 15 de abril nos Estados Unidos.
A seu favor é preciso dizer que os fatores são clássicos mas não por isso menos eficientes: ecologia, já que se trata de um animal em perigo de extinção que é sequestrado por um traficante de penas e a variedade animal em um cenário exótico, sendo o clima tropical e a floresta amazônica perfeitas para isso.
Enquanto isso, tem o amor, ingrediente que não pode faltar entre o personagem Blu, criado em cativeiro e com hábitos mais humanos que animais e Jade, por outro lado, é livre.
Blu recebeu a voz do nerd de "A Rede Social", Jesse Eisenberg, e ela a da apresentadora do Oscar deste ano: Anne Hathaway, que trai assim seu passado Disney trabalhando para a concorrência, enquanto o pássaro "local" e amigo de Blu ficou com a voz de Rodrigo Santoro
Nas críticas, "Rio" tem a fórmula perfeita, mas pouco arriscada para as convenções da categoria, o de animação, que foi a responsável de algumas das maiores surpresas do cinema nos últimos anos.
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