Tribunal suíço obriga Street View a desfocar rostos
Genebra, 5 abr (EFE).- O recurso do Google, Street View, será obrigado a desfocar os rostos das pessoas e as placas dos carros fotografados em imagens na Suíça, segundo sentenciou o Tribunal Administrativo Federal.
Em uma sentença publicada nesta terça-feira, o Alto Tribunal decidiu que deve prevalecer a privacidade das pessoas acima de qualquer outro interesse, incluindo o econômico.
Por isso obrigará o Google a desfocar os rostos inclusive em casos que o processo deverá ser feito manualmente.
Desta forma, o Tribunal deu a razão à agência federal de proteção de dados suíça que reivindicou o processo ao estimar que é proibido fotografar uma pessoa sem seu consentimento, assim como é proibido mostrá-la na internet, porque a proteção do direito da própria imagem sempre prevalece.
Os juízes especificaram também que a proteção da intimidade prevalece inclusive nos casos que a pessoa não é mais que um elemento supérfluo ou secundário no cenário.
A proteção se torna ainda mais rigorosa quando a pessoa se encontra próxima de lugares 'sensíveis', como hospitais, prisões e refúgios para mulheres.
"A decisão não põe em dúvida a viabilidade econômica da Google", especifica a sentença, que ainda pode ser recorrida perante o Tribunal Federal.
Na primeira semana de funcionamento do Street View na Suíça, o Google recebeu 300 queixas de usuários que pediram que seus rostos fossem desfocados nas imagens onde apareciam ou que as imagens fossem deletadas da rede.
Em uma sentença publicada nesta terça-feira, o Alto Tribunal decidiu que deve prevalecer a privacidade das pessoas acima de qualquer outro interesse, incluindo o econômico.
Por isso obrigará o Google a desfocar os rostos inclusive em casos que o processo deverá ser feito manualmente.
Desta forma, o Tribunal deu a razão à agência federal de proteção de dados suíça que reivindicou o processo ao estimar que é proibido fotografar uma pessoa sem seu consentimento, assim como é proibido mostrá-la na internet, porque a proteção do direito da própria imagem sempre prevalece.
Os juízes especificaram também que a proteção da intimidade prevalece inclusive nos casos que a pessoa não é mais que um elemento supérfluo ou secundário no cenário.
A proteção se torna ainda mais rigorosa quando a pessoa se encontra próxima de lugares 'sensíveis', como hospitais, prisões e refúgios para mulheres.
"A decisão não põe em dúvida a viabilidade econômica da Google", especifica a sentença, que ainda pode ser recorrida perante o Tribunal Federal.
Na primeira semana de funcionamento do Street View na Suíça, o Google recebeu 300 queixas de usuários que pediram que seus rostos fossem desfocados nas imagens onde apareciam ou que as imagens fossem deletadas da rede.
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