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Ashley Judd conta em livro que sofreu abusos sexuais quando era criança

05/04/2011 15h17

Los Angeles (EUA), 5 abr (EFE).- A atriz americana Ashley Judd revelou que sofreu abusos sexuais quando era criança e que cresceu rodeada por drogas e mentiras, em sua autobiografia, "All That Is Bitter & Sweet", lançada nesta terça-feira nos Estados Unidos.

O portal "RadarOnline.com" publicou nesta terça-feira trechos do livro nos quais relata a problemática infância da atriz, protagonista de filmes como "Fogo Contra Fogo" (1995), "Beijos Que Matam" (1997) e "Risco Duplo" (1999).

"Um homem mais velho conhecido por todos da família me levou até uma esquina escura e vazia de uma pizzaria e me ofereceu moedas de 25 centavos para brincar com as maquininhas se eu sentasse em seu colo", explicou a atriz.

"Abriu os braços, eu me sentei sobre ele e me surpreendeu quando de repente me abraçou, começou a encostar sua boca com a minha, introduzindo sua língua na minha boca", acrescentou.

Judd, de 42 anos, comentou que em sua família "sempre havia maconha" e que seu pai consumia alucinógenos nas noites de sábado.

A atriz explicou também as mentiras sobre sua família contadas quando era criança.

"Minha mãe, enquanto se transformava na lenda do country Naomi Judd, criou um mito a respeito das origens dos Judd que não concordava com minha realidade. Tanto ela como minha irmã (Wynonna) disseram em algumas ocasiões que nossa família era divertida apesar de ser fora dos padrões", escreve a atriz no livro.

Ashley revelou que sua mãe falou para seu pai, Michael Ciminella, que Wynonna era também sua filha, quando na realidade era de outro homem, Charlie Jordan, que não quis saber da filha quando descobriu a gravidez de Naomi.

Seus pais se divorciaram e a cantora trouxe para casa um homem que, de acordo com as palavras da atriz, era "um viciado em heroína e com um passado criminoso".

"Me ensinaram que esse estilo de vida era o normal e me educaram de modo que não podia questioná-lo nem queixar-me a respeito", afirmou a atriz.