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Musical do "Homem-Aranha" anuncia novo diretor, nova trilha e novo atraso

Cenografia do musical "Spider-Man Turn Off the Dark" - The Q&M Company/AP
Cenografia do musical "Spider-Man Turn Off the Dark" Imagem: The Q&M Company/AP

10/03/2011 17h47

Nova York, 10 mar (EFE) - A produção do multimilionário musical do "Homem-Aranha" na Broadway anunciou a saída de sua diretora, alguns retoques em seu roteiro, novas canções para sua trilha sonora e um novo atraso para sua estreia oficial, justo quando parecia que o projeto não teria mais problemas.

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    Os músicos do U2 Bono (d) e The Edge (e) -- responsáveis pela trilha do musical da Broadway -- ao lado da ex-diretora do espetáculo, Julie Taymor, que deixou a produção

Após cinco adiamentos e mais de um ano de atraso, o espetáculo mais caro da história da Broadway - com uma produção de US$ 65 milhões -, tinha previsto sua estreia para a próxima quarta-feira.

Mas a saída da vencedora de um prêmio Tony, a diretora Julie Taymor, provocou outro adiamento para sua estreia que, sem uma data concreta, está prevista agora para início de junho.

A nova fase do musical trará "mudanças significativas" ao espetáculo, começando pelo novo diretor, Philip William McKinley, que tem uma "ampla experiência em dirigir produções tecnicamente complexas", segundo os produtores da obra.

Tal complexidade técnica foi uma das polêmicas do espetáculo, dado que os números acrobáticos que os atores têm que realizar para interpretar o Homem Aranha provocaram acidentes que resultaram ao musical contínuas inspeções de segurança por parte das autoridades nova-iorquinas.

O ápice dos escândalos ocorreu no dia 20 de dezembro, quando o ator e dançarino Christopher Tierney sofreu graves contusões e rompeu várias costelas ao cair de uma altura de mais de nove metros em um dos ensaios.

O dançarino Kevin Aubin também abandonou o musical após romper os dois punhos, além da atriz Natalie Mendoza, que deixou a peça após ter sofrido uma contusão na cabeça.

Os críticos nova-iorquinos "destruíram" o musical, e chegaram a qualificar de "um dos piores" da Broadway, em palavras de Ben Brantley, do "The New York Times".