Mexicano Carlos Slim é o homem mais rico do mundo
México, 9 mar (EFE).- O empresário mexicano Carlos Slim, de 71 anos e considerado um homem de hábitos severos, ficou pelo segundo ano consecutivo com o trono do homem mais rico do mundo, segundo a Forbes, enquanto segue expandindo seus negócios na América Latina e submetendo suas empresas a uma reestruturação maior.
Este engenheiro civil, viúvo e com seis filhos, aumentou sua fortuna em mais de US$ 20 bilhões e acumula agora uma riqueza de US$ 74 bilhões, a maior registrada na história da revista americana.
Assim, a fortuna de Slim voltou a superar pelo segundo ano as dos americanos Bill Gates (US$ 56 bilhões) e Warren Buffett (US$ 50 bilhões) na lista dos milionários do planeta.
Slim, que aos 25 anos fundou sua primeira empresa, recuperou amplamente os US$ 25 bilhões que perdeu entre 2008 e 2009 afetado pela recessão internacional.
A crise contribuiu para que a riqueza do dono do Grupo Carso, Telmex e América Móvil, um amante da arte que também dedica grandes esforços à filantropia, passasse a "apenas" US$ 35 bilhões em 2009, o que significou descer do segundo ao terceiro posto na famosa lista anual.
O último ano deste empresário, filho de imigrantes libaneses e considerado um homem de hábitos severos, foi muito agitado com compromissos sociais e corporativos, reestruturações e duras brigas com seus concorrentes, especialmente no mercado das telecomunicações.
Um dos fatos recentes importantes na vida do magnata foi o casamento de seu primogênito Carlos Slim Domit, que se casou em outubro com a mexicana María Elena Torruco, em cerimônia religiosa celebrada sob estritas medidas de segurança, da qual participaram centenas de personalidades.
Seu amor pela arte se cristalizou com a inauguração, no dia 1º de março, do novo Museu Soumaya, da Cidade do México, um edifício que tem uma superfície de 17 mil metros quadrados e uma fachada coberta por 16 mil espelhos hexagonais.
O museu conta com uma área de exibição de seis mil metros quadrados distribuídos em seis andares, onde serão mostradas parte das 66 mil obras de arte da Fundação Carlos Slim.
O edifício se encontra em complexo, inaugurado em novembro, no qual Slim investiu US$ 800 milhões para mudar para um só lugar suas principais empresas.
Em junho de 2010, a América Móvil (AMX), maior empresa de telefonia celular da América Latina, absorveu as companhias Telmex Internacional (Telint) e Carso Global Telecom, mediante uma troca ou compra de ações, o que permitirá oferecer serviços integrados de comunicação na região.
Seu apetite por novos negócios o levaram a adquirir 70% do capital da empresa Tabasco Oil Company, em fevereiro.
Com esta operação ingressará pela primeira vez à prospecção e exploração de petróleo, desta vez na Colômbia.
Slim, que no ano passado anunciou investimentos milionários em pesquisa genômica e projetos de conservação da biodiversidade, se encontra agora imerso em uma luta contra as empresas de telecomunicações.
A briga se insere nos desejos do magnata de ingressar no mercado de televisão através da Telmex e nas exigências das companhias de telecomunicações que se queixam das altas tarifas de interconexão cobradas por suas empresas.
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