Antonio Banderas conta como viveu de perto revolução da Tunísia
Nova York, 9 mar (EFE).- O ator espanhol Antonio Banderas relatou nesta quarta-feira, em declarações à Agência Efe, sua vivência da revolução da Tunísia em meados de janeiro, quando rodava no sul do país o filme "Black Gold" sob a direção do francês Jean-Jacques Annaud.
"Em 14 de janeiro estávamos rodando, tivemos que deixar tudo e sair correndo. O produtor chegou às 16h45 e disse que tínhamos que ir, que tínhamos que recolher tudo e ir, porque às 5h da tarde seria declarado o toque de recolher", disse Banderas em Nova York.
Banderas e o resto da equipe que trabalha no filme de Annaud gravavam no sul da Tunísia, perto da fronteira argelina, quando explodiu a crise tunisiana, e de lá se transferiram para estúdios perto de Hammamet, uma localidade próxima à capital do país norte-africano.
O protagonista de filmes como "Ata-me!", "A Balada do Pistoleiro", "A Máscara do Zorro" e "A Lenda do Zorro" destacou a importância que essa situação teve para a maior parte da equipe, em sua maioria tunisianos.
"Foi muito emocionante, estava muito ligado a realidade deles. Vivi um pouco de dentro", indicou à Efe o artista.
"Black Gold", que estreará em novembro, narra a rivalidade entre dois emires árabes na década de 1930, uma época em que o petróleo começava a se valorizar, e está sendo produzida pelo tunisiano estabelecido na França, Tarek Ben Ammar.
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