Dia histórico em Paris no último desfile de Galliano para Dior
Lola Loscos.
Paris, 4 mar (EFE).- A temporada da Semana de Moda de Paris para o próximo inverno viveu nesta sexta-feira um dia histórico, dominado pelo último desfile de John Galliano para Christian Dior.
A grande maison optou por manter como estava prevista a apresentação de seu prêt-à-porter outono-inverno 2011-2012 no Museu Rodin, mas fez um discurso prévio de seu diretor, Sydney Toledano, para esclarecer certos pontos essenciais.
O desfile foi inevitavelmente belo e elegante, como todo desfile Dior, e as palavras de Toledano explicaram que foi um "resultado de imenso trabalho da equipe", explicou.
No entanto, ao relembrar dos últimos eventos acontecidos e com eles outros passados, como a deportação aos campos de concentração nazistas da irmã de Christian Dior, o discurso foi ao mesmo tempo um balde de água fria em um ato que por definição é uma festa, e que esteve nesta sexta-feira precedido por um ambiente silencioso e nostálgico.
Podia ser percebido ainda na rua, onde o dispositivo policial era mais visível que de costume.
Após meia hora de atraso, o presidente de Dior Couture condenou as palavras "intoleráveis" de quem até na terça-feira foi seu diretor artístico, agora acusado por injúrias racistas e protagonista de um vídeo que circula pela internet no qual aparece visivelmente embriagado celebra as práticas nazistas de Hitler, a quem diz "adorar".
A supermodelo Natalia Vodianova, uma das poucas celebridades que assistiram ao desfile, foi também uma das raras personalidades que saiu até agora em defesa de Galliano, a quem desejou que pudesse restabelecer-se logo.
Lembrou à imprensa que o designer estava doente, que era "vítima impotente do álcool" e que ela tinha o visto dizer coisas horríveis a muita gente sob os efeitos dessa substância.
Em paralelo, o estilo Dior do próximo inverno será ultrafeminino e de muita elegância.
A proposta pôde ser conferida desde o primeiro modelo: um espetacular conjunto de chapéu sobre uma jaqueta de couro, jersey bordeaux sob bolero violeta, calças de veludo até os joelhos, com botas de plataforma.
A harmonia era absoluta firmando os valores fundadores da empresa, na busca da beleza e da feminilidade, recordados por Toledano.
Ao contrário das ocasiões anteriores - em que Galliano presença de 50 funcionários do ateliê vestidos de branco.
Paris, 4 mar (EFE).- A temporada da Semana de Moda de Paris para o próximo inverno viveu nesta sexta-feira um dia histórico, dominado pelo último desfile de John Galliano para Christian Dior.
A grande maison optou por manter como estava prevista a apresentação de seu prêt-à-porter outono-inverno 2011-2012 no Museu Rodin, mas fez um discurso prévio de seu diretor, Sydney Toledano, para esclarecer certos pontos essenciais.
O desfile foi inevitavelmente belo e elegante, como todo desfile Dior, e as palavras de Toledano explicaram que foi um "resultado de imenso trabalho da equipe", explicou.
No entanto, ao relembrar dos últimos eventos acontecidos e com eles outros passados, como a deportação aos campos de concentração nazistas da irmã de Christian Dior, o discurso foi ao mesmo tempo um balde de água fria em um ato que por definição é uma festa, e que esteve nesta sexta-feira precedido por um ambiente silencioso e nostálgico.
Podia ser percebido ainda na rua, onde o dispositivo policial era mais visível que de costume.
Após meia hora de atraso, o presidente de Dior Couture condenou as palavras "intoleráveis" de quem até na terça-feira foi seu diretor artístico, agora acusado por injúrias racistas e protagonista de um vídeo que circula pela internet no qual aparece visivelmente embriagado celebra as práticas nazistas de Hitler, a quem diz "adorar".
A supermodelo Natalia Vodianova, uma das poucas celebridades que assistiram ao desfile, foi também uma das raras personalidades que saiu até agora em defesa de Galliano, a quem desejou que pudesse restabelecer-se logo.
Lembrou à imprensa que o designer estava doente, que era "vítima impotente do álcool" e que ela tinha o visto dizer coisas horríveis a muita gente sob os efeitos dessa substância.
Em paralelo, o estilo Dior do próximo inverno será ultrafeminino e de muita elegância.
A proposta pôde ser conferida desde o primeiro modelo: um espetacular conjunto de chapéu sobre uma jaqueta de couro, jersey bordeaux sob bolero violeta, calças de veludo até os joelhos, com botas de plataforma.
A harmonia era absoluta firmando os valores fundadores da empresa, na busca da beleza e da feminilidade, recordados por Toledano.
Ao contrário das ocasiões anteriores - em que Galliano presença de 50 funcionários do ateliê vestidos de branco.
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