Bolshoi reduz capacidade após polêmica reforma e abrirá em outubro
Moscou, 2 mar (EFE).- O lendário teatro russo Bolshoi, que reabrirá suas portas em outubro após seis anos de controvertidas reformas, reduzirá sua capacidade para priorizar a comodidade dos espectadores.
"Durante a época soviética havia 2,1 mil lugares, mas eram apertados. Agora haverá 1720 assentos, mas serão mais confortáveis", assegurou Mikhail Sidorov, porta-voz da empresa investidora Summa Capital, citado nesta quarta-feira pelas agências russas.
Sidorov lembrou que "no século XIX havia 1790 lugares, contando os lugares no jardim que eram de pé, por isso que havia mais espaço".
Por sua vez, se aumenta o espaço para a orquestra, que abrirá espaço para 135 músicos.
Sidorov adiantou que o teatro, uma das joias mundiais do balé e da ópera que começou a funcionar em 1776, levantará as cortinas previsivelmente em outubro para a 236ª temporada do Bolshoi.
As obras de reconstrução do teatro foram acompanhadas por escândalos de corrupção, problemas urbanísticos e conflitos artísticos.
A procuradoria russa abriu uma investigação sobre o suposto desvio de fundos públicos destinados às reformas, enquanto seu diretor musical e de orquestra, Aleksandr Vedérnikov, renunciou em julho de 2009 por desavenças com a administração do teatro e a intromissão de burocratas e funcionários.
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