"Oscarizado" Colin Firth critica censura de "O Discurso do Rei" nos EUA
Londres, 1 mar (EFE).- O ator Colin Firth, agraciado com o Oscar de melhor ator por seu papel no filme "O Discurso do Rei", criticou a versão com cenas censuradas que foi distribuída nos Estados Unidos.
Segundo o diário "The Guardian", o ator criticou a decisão da distribuidora nos EUA, a Weinstein, de publicar uma versão da qual foram eliminados os palavrões que o personagem de Firth, o rei George VI, pronuncia em determinado momento.
Os palavrões "têm um sentido. Não é que eu goste deste tipo de linguagem, mas no contexto do filme não poderia ser mais apropriado. Não acaba sendo vicioso nem insultante", disse o ator britânico.
O diretor do filme, Tom Hooper, também vencedor do Oscar, se mostrou descontente com a censura americana, mas disse que é importante que a produção abranja toda a audiência.
A princípio, os censores deram à produção a qualificação "R", o que significa que os menores de 17 anos deviam ir acompanhados.
O distribuidor americano tentou em vão aprovar a produção para o público mais jovem e então optou por eliminar todas as palavras que soariam mal para o público mais jovem.
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