Ex-modelo da Playboy Anna Nicole Smith vira tema de ópera em Londres
Londres, 19 fev (EFE).- A sórdida e trágica história da ex-modelo da "Playboy" Anna Nicole Smith, que em 1994 se casou com um bilionário 63 anos mais velho que ela, chegou à Royal Opera House de Londres em forma de uma ópera repleta de cenas sexuais, abuso de drogas e linguagem obscena.
Os personagens clássicos das óperas de Verdi e Mozart, frequentes no palco do teatro de Covent Garden, deram lugar aos mais contemporâneos na estreia de "Anna Nicole".
O argumento tragicômico da obra, os fortes diálogos - sempre cantados - e as cenas de conteúdo erótico (uma mulher mostrando os seios de costas para o público e uma cena que sugere sexo oral), arrancaram em numerosas ocasiões os risos do público, que acabou aplaudindo com entusiasmo.
A loira Anna Nicole Smith era famosa por seus enormes seios, sua beleza e por seu envolvimento com o magnata do petróleo Howard Marshall, que morreu aos 90 anos, apenas um ano após ter se casado com ela.
A atriz e modelo, alvo frequente de paparazzi na década de 1990, morreu em 2007, vítima de overdose.
Sua trágica vida é recriada agora nesta ópera composta pelo britânico Mark-Anthony Turnage, um músico muito influenciado pelo jazz, e com libreto de Richard Thomas, autor da irreverente obra "Jerry Springer: The Opera", um musical que já provocou um escândalo por ter sido considerado ofensivo aos cristãos.
Já Anna Nicole será interpretada pela soprano Eva-Maria Westbroek.
Na estreia mundial da obra em Londres, a Royal Opera House exibiu uma decoração especial, e todas as esculturas femininas que compõem os anfiteatros apareceram cobertas com a cara da ex-modelo da Playboy.
Os cenários em que a ópera se desenvolve reproduzem um ambiente de luxo decadente e uma estética "kitsch", de acordo com a personagem de Anna Nicole, que alcança o sucesso e a fama graças aos implantes de silicone de tamanho desproporcional ao seu corpo.
Graças à sua beleza, seduz o bilionário, que a retira do clube de striptease onde trabalha para dar-lhe uma vida de luxo e ostentação.
A vida de libertinagem da modelo dura tão pouco quanto seu marido, que morre pouco tempo depois sem incluí-la em seu testamento, por isso que ela sai da riqueza para enfrentar uma batalha judicial envolvendo candidatos a receber parte da fortuna deixada por Marshall.
A última ária da ópera abandona o tom cômico do início e apresenta uma Anna Nicole com quilos extras e dependente de calmantes, que a ajudam a suportar a dor nas costas provocada por seus seios enormes.
Aos jornalistas que a seguiam por todas as partes quando ela era rica e famosa interessa apenas noticiar sua prematura morte.
Um dos objetivos do teatro londrino ao programar esta ópera incomum é atrair o público jovem, pouco acostumado a comparecer aos espetáculos da Royal Opera House, por isso que os preços das entradas caíram aproximadamente um terço, e as entradas mais caras custam 75 libras (US$ 120).
Os personagens clássicos das óperas de Verdi e Mozart, frequentes no palco do teatro de Covent Garden, deram lugar aos mais contemporâneos na estreia de "Anna Nicole".
O argumento tragicômico da obra, os fortes diálogos - sempre cantados - e as cenas de conteúdo erótico (uma mulher mostrando os seios de costas para o público e uma cena que sugere sexo oral), arrancaram em numerosas ocasiões os risos do público, que acabou aplaudindo com entusiasmo.
A loira Anna Nicole Smith era famosa por seus enormes seios, sua beleza e por seu envolvimento com o magnata do petróleo Howard Marshall, que morreu aos 90 anos, apenas um ano após ter se casado com ela.
A atriz e modelo, alvo frequente de paparazzi na década de 1990, morreu em 2007, vítima de overdose.
Sua trágica vida é recriada agora nesta ópera composta pelo britânico Mark-Anthony Turnage, um músico muito influenciado pelo jazz, e com libreto de Richard Thomas, autor da irreverente obra "Jerry Springer: The Opera", um musical que já provocou um escândalo por ter sido considerado ofensivo aos cristãos.
Já Anna Nicole será interpretada pela soprano Eva-Maria Westbroek.
Na estreia mundial da obra em Londres, a Royal Opera House exibiu uma decoração especial, e todas as esculturas femininas que compõem os anfiteatros apareceram cobertas com a cara da ex-modelo da Playboy.
Os cenários em que a ópera se desenvolve reproduzem um ambiente de luxo decadente e uma estética "kitsch", de acordo com a personagem de Anna Nicole, que alcança o sucesso e a fama graças aos implantes de silicone de tamanho desproporcional ao seu corpo.
Graças à sua beleza, seduz o bilionário, que a retira do clube de striptease onde trabalha para dar-lhe uma vida de luxo e ostentação.
A vida de libertinagem da modelo dura tão pouco quanto seu marido, que morre pouco tempo depois sem incluí-la em seu testamento, por isso que ela sai da riqueza para enfrentar uma batalha judicial envolvendo candidatos a receber parte da fortuna deixada por Marshall.
A última ária da ópera abandona o tom cômico do início e apresenta uma Anna Nicole com quilos extras e dependente de calmantes, que a ajudam a suportar a dor nas costas provocada por seus seios enormes.
Aos jornalistas que a seguiam por todas as partes quando ela era rica e famosa interessa apenas noticiar sua prematura morte.
Um dos objetivos do teatro londrino ao programar esta ópera incomum é atrair o público jovem, pouco acostumado a comparecer aos espetáculos da Royal Opera House, por isso que os preços das entradas caíram aproximadamente um terço, e as entradas mais caras custam 75 libras (US$ 120).
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