Rio de Janeiro se enfeita com muitas cores para receber o Carnaval
Rio de Janeiro, 17 fev (EFE).- A menos de três semanas do começo do Carnaval, o Rio de Janeiro recebe decoração especial para a festa mais popular do país, enquanto as escolas de samba trabalham sem descanso para terminar as fantasias e alegorias que vão ser destaque nos desfiles do Sambódromo.
Em 4 de março, o Rei Momo receberá as chaves da Cidade Maravilhosa em um ato que servirá para inaugurar de forma oficial a festa.
Enquanto isso, a cidade, que espera com ansiedade pelo início do Carnaval, recebe enfeites coloridos nas ruas por onde os foliões vão passar desfilando em blocos carnavalescos.
Sem tempo a perder, blocos já tomaram as ruas nos últimos fins de semana ao ritmo do samba e sob forte calor, que não impediu os brasileiros de dançar ao som da música da música que acompanha os grupos.
No centro da cidade, o camelô da Uruguaiana é frequentado pelos que ainda buscam a fantasia ideal para chamar a atenção no meio da multidão que nas próximas semanas abarrotará as ruas do Rio de Janeiro.
À espera de acolher o espetacular desfile das escolas de samba, o Sambódromo passa por uma lavagem que inclui a limpeza dos dois arcos construídos pelo arquiteto Oscar Niemeyer.
Na Cidade do Samba, onde as escolas preparam suas fantasias e os carros alegóricos.
Esquecida a tristeza pelo incêndio que arrasou parte do recinto há duas semanas, as escolas correm para dar os últimos retoques nas alegorias e fantasias, que inclusive são cobertas com lonas para manter a surpresa que mostrarão nos desfiles do Sambódromo em 6 e 7 de março. Inclusive, alguns artesãos arriscam suas vidas ao subir no alto das alegorias para dar o retoque final aos carros.
Para atenuar os prejuízos causados pelo fogo, os integrantes das três escolas afetadas (União da Ilha, Portela e Grande Rio) trabalham em turnos de 20 horas por dia numa corrida contra o relógio para refazer o que foi destruído pelo fogo.
"Todas as nossas fantasias foram queimadas, e agora estamos trabalhando para, na medida do possível, nos apresentar no desfile de maneira digna e como merece o Carnaval de Rio", disse à agência Efe Jaime Falcão, vice-presidente de União da Ilha.
Falcão revelou que, após perder parte do material consumido pelas chamas, muitas pessoas sem ligação com a escola colaboram para refazer as fantasias e os carros.
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