Michael Jackson já estava morto quando chegou ao hospital, diz equipe médica
Los Angeles (EUA.), 6 jan (EFE).- Os médicos que atenderam Michael Jackson no dia do seu falecimento declararam nesta quinta-feira que o "rei do pop" já chegou morto ao centro médico UCLA.
Os doutores Richelle Cooper e Thao Nguyen compareceram à Corte Superior de Los Angeles para a terceira jornada da audiência preliminar sobre o caso da morte do astro para determinar se haverá julgamento contra o médico do artista, Conrad Murray.
Em seu testemunho, Cooper indicou que o cantor não apresentava "sinais vitais" quando o examinou, mesmo tendo insistido para que os médicos tentassem reanimar seu paciente.
A equipe de emergência se queixou da falta de cooperação por parte de Murray quando o médico foi questionado sobre as substâncias que Michael Jackson havia tomado e confirmaram que o doutor mencionou apenas lorazepam, omitindo referências a propofol.
A autópsia do "rei do pop" determinou que o cantor morreu em 25 de junho de 2009 vítima de uma intoxicação aguda de anestésicos, entre eles o propofol, uma substância de uso hospitalar.
Na sessão de quarta-feira, um dos guarda-costas de Michael Jackson indicou ao tribunal que, antes de chamar uma ambulância, Murray pediu a ele que se desfizesse dos restos dos remédios que aplicou no artista entre 24 e 25 de junho.
A promotoria apresentou ainda nesta quinta-feira a lista das chamadas realizadas por Murray durante as cinco horas anteriores à morte de Jackson.
Segundo os dados divulgados, Murray, acusado de homicídio culposo, manteve 11 conversas em dois telefones diferentes e enviou múltiplas mensagens de texto enquanto o artista morria em seu quarto.