Bono assiste ao musical "Homem-Aranha" com canções de sua autoria

Nova York, 5 jan (EFE) - O líder da banda irlandesa U2, Bono Vox, assistiu pela primeira vez a "Homem-Aranha", um musical com a trilha de sua autoria, junto com The Edge, e que se transformou na obra mais cara e possivelmente com mais acidentes da história da Broadway.

Bono estava na plateia na sessão da noite de terça-feira no teatro Foxwoods que faz parte das pré estreias, com lançamento oficial marcado para o dia 7 de fevereiro, conforme jornais locais.

Seu colega de banda The Edge, que mora em Nova York, já conferiu a peça, mas fez questão de acompanhar o vocalista do U2, segundo disseram duas fontes do "The New York Times".

A opinião de Bono a respeito do musical ainda não foi publicada. Durante as últimas semanas, tanto o musical como os atores foram criticados na imprensa, redes sociais e blogs.

Segundo o jornal, Bono e The Edge tinham anunciado que iriam assistir as primeiras apresentações, mas precisaram adiar devido a viagens programadas com a banda para Nova Zelândia e Austrália.

"Pareciam contentes e foram vistos conversando com pessoas do público", descreveu o jornal.

A obra de US$ 65 milhões é dirigida por Julie Taymor, vencedora de um Tony pelo espetáculo "Rei Leão".

Antes de seu estreia, o musical atingiu uma das bilheterias mais vendidas da Broadway. Na semana passada estava entre os três primeiros, com US$ 1,88 milhões em caixa, só atrás de "Wicked" e "Rei Leão".

Se no início as dificuldades de financiamento eram manchetes de jornal, agora quem chama a atenção são os problemas de segurança das arriscadas acrobacias do musical.

Na terça-feira, a atriz Natalie Mendoza anunciou sua saída, após ter caído numa das músicas e foi substituída pela cantora e atriz T.V. Carpio.

Há umas semanas, o ator Christopher Tierney rompeu várias costelas e teve que operar as costas após cair de uma altura de nove metros.

No total, quatro atores ficaram feridos até o momento nas apresentações de "Homem-Aranha". A americana Evan Rachel Wood e o britânico Alan Cumming também desistiram de seus papéis.