Personalidades alemãs exigem que Irã liberte repórteres do país
Berlim, 2 jan (EFE).- Mais de 100 personalidades alemãs de áreas como política, economia, esporte e cultura assinam neste domingo uma chamada às autoridades do Irã reivindicando a libertação dos dois repórteres do país presos na nação asiática há mais de 80 dias.
Na capa e nas 12 primeiras páginas do dominical "Bild am Sonntag", para o qual trabalham os dois jornalistas presos no Irã, celebridades como o piloto de Fórmula 1 Michael Schumacher, o ministro das Finanças, Wolfgang Schäuble, e a Nobel da Literatura Herta Müller exigem a libertação de seus compatriotas.
Os dois foram detidos em 10 de outubro na localidade iraniana de Tabriz quando entrevistavam o filho e o advogado de Sakineh Ashtiani, a mulher condenada a morrer por lapidação devido a um suposto adultério e que agora pode ser enforcada por colaborar no assassinato do marido.
"Os dois repórteres devem ser libertados o mais rápido possível e retornar à Alemanha. Colocarei nisso todas as minhas forças também no ano que inicia", escreveu em sua mensagem pessoal o ministro das Relações Exteriores alemão, Guido Westerwelle.
"Lembra-me os processos das ditaduras stalinistas do Leste da Europa. Também então se necessitava da atenção do Ocidente", assinalou a Nobel da Literatura Herta Müller, antes de indicar que, "até a queda desses regimes, os perseguidos dependiam dos valentes jornalistas ocidentais".
O documento conta ainda com as assinaturas de destacados desportistas alemães, como o ex-tenista Boris Becker e o ex-jogador Franz Beckenbauer, e de artistas como a violinista Anne-Sophie Mutter e a atriz Veronica Ferres.
Entre os que pedem a libertação dos jornalistas há ainda o presidente do consórcio Bayer, Marijn Dekkers, o diretor-executivo da BMW, Norbert Reithofer, o cineasta Volker Schlöndorff e o escritor Martin Walser.
Na capa e nas 12 primeiras páginas do dominical "Bild am Sonntag", para o qual trabalham os dois jornalistas presos no Irã, celebridades como o piloto de Fórmula 1 Michael Schumacher, o ministro das Finanças, Wolfgang Schäuble, e a Nobel da Literatura Herta Müller exigem a libertação de seus compatriotas.
Os dois foram detidos em 10 de outubro na localidade iraniana de Tabriz quando entrevistavam o filho e o advogado de Sakineh Ashtiani, a mulher condenada a morrer por lapidação devido a um suposto adultério e que agora pode ser enforcada por colaborar no assassinato do marido.
"Os dois repórteres devem ser libertados o mais rápido possível e retornar à Alemanha. Colocarei nisso todas as minhas forças também no ano que inicia", escreveu em sua mensagem pessoal o ministro das Relações Exteriores alemão, Guido Westerwelle.
"Lembra-me os processos das ditaduras stalinistas do Leste da Europa. Também então se necessitava da atenção do Ocidente", assinalou a Nobel da Literatura Herta Müller, antes de indicar que, "até a queda desses regimes, os perseguidos dependiam dos valentes jornalistas ocidentais".
O documento conta ainda com as assinaturas de destacados desportistas alemães, como o ex-tenista Boris Becker e o ex-jogador Franz Beckenbauer, e de artistas como a violinista Anne-Sophie Mutter e a atriz Veronica Ferres.
Entre os que pedem a libertação dos jornalistas há ainda o presidente do consórcio Bayer, Marijn Dekkers, o diretor-executivo da BMW, Norbert Reithofer, o cineasta Volker Schlöndorff e o escritor Martin Walser.
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