WikiLeaks: Piñera diz se arrepender de muitas das coisas que disse
Santiago do Chile, 31 dez (EFE).- O presidente do Chile, Sebastián Piñera, assegurou nesta sexta-feira que se arrepende de muitas coisas ditas por ele e que chegaram ao conhecimento público após documentos do Departamento de Estado americano terem sido publicados pelo site "WikiLeaks", entre elas a afirmação de que os líderes "manejam negócios e política até o limite da lei e da ética".
Mesmo dizendo não se lembrar de detalhes das conversas, o presidente chileno disse que nada do que vazou "parece inverossímil".
"Eu tento seguir um rumo, deixar pegadas, e nesse caminho às vezes se comete erros, e eu cometi erros", ressaltou o presidente, antes de acrescentar: "Eu me arrependo de muitas coisas".
Apesar de reconhecer as falhas, Piñera disse que "é indiscutível que todas as conversas que se têm com um embaixador dos Estados Unidos, em um local privado, é responsabilidade de cada uma das partes cuidar e proteger essa privacidade".
Em declarações divulgadas nesta sexta-feira pelo jornal "La Segunda", Piñera teria afirmado que era importante manter a obra modernizadora do Governo militar e que havia sido um mérito da Concertação tê-lo feito.
"O embaixador ou alguma outra pessoa pode ter dito a mim que isso foi alcançado à custa de muitas violações dos direitos humanos, o que é certo. E eu as condenei sempre", enfatizou.
"Talvez eu tenha dado o exemplo de que, apesar de muitas vidas terem sido perdidas na construção das pirâmides, não temos hoje a obrigação de destruí-las. E outros comentários atribuídos a mim, como parte de uma conversa, não os lembrava. Mas também não os desmentiria", acrescentou o líder ao diário.
Nos documentos assinados entre 2008 e 2010 pelo ex-embaixador americano no Chile, Paul Simons, e a ministra conselheira Carol Urban, é dito, entre outras coisas, que algumas ações de Piñera, como emprestar dinheiro a empresas fictícias, "parecem claramente atravessar a linha da legalidade".
Os documentos também dão conta de que Piñera teria dito que a ex-presidente Michelle Bachelet era "uma boa mulher, mas má presidente", além de ter usado informação privilegiada para comprar ações da companhia aérea Lan em 2007.
Na última terça-feira, um dia depois do vazamento, o embaixador dos Estados Unidos no Chile, Alejandro Wolff, afirmou que seu Governo "tem a mais alta opinião e um grande respeito e admiração pelo presidente Sebastián Piñera".
Mesmo dizendo não se lembrar de detalhes das conversas, o presidente chileno disse que nada do que vazou "parece inverossímil".
"Eu tento seguir um rumo, deixar pegadas, e nesse caminho às vezes se comete erros, e eu cometi erros", ressaltou o presidente, antes de acrescentar: "Eu me arrependo de muitas coisas".
Apesar de reconhecer as falhas, Piñera disse que "é indiscutível que todas as conversas que se têm com um embaixador dos Estados Unidos, em um local privado, é responsabilidade de cada uma das partes cuidar e proteger essa privacidade".
Em declarações divulgadas nesta sexta-feira pelo jornal "La Segunda", Piñera teria afirmado que era importante manter a obra modernizadora do Governo militar e que havia sido um mérito da Concertação tê-lo feito.
"O embaixador ou alguma outra pessoa pode ter dito a mim que isso foi alcançado à custa de muitas violações dos direitos humanos, o que é certo. E eu as condenei sempre", enfatizou.
"Talvez eu tenha dado o exemplo de que, apesar de muitas vidas terem sido perdidas na construção das pirâmides, não temos hoje a obrigação de destruí-las. E outros comentários atribuídos a mim, como parte de uma conversa, não os lembrava. Mas também não os desmentiria", acrescentou o líder ao diário.
Nos documentos assinados entre 2008 e 2010 pelo ex-embaixador americano no Chile, Paul Simons, e a ministra conselheira Carol Urban, é dito, entre outras coisas, que algumas ações de Piñera, como emprestar dinheiro a empresas fictícias, "parecem claramente atravessar a linha da legalidade".
Os documentos também dão conta de que Piñera teria dito que a ex-presidente Michelle Bachelet era "uma boa mulher, mas má presidente", além de ter usado informação privilegiada para comprar ações da companhia aérea Lan em 2007.
Na última terça-feira, um dia depois do vazamento, o embaixador dos Estados Unidos no Chile, Alejandro Wolff, afirmou que seu Governo "tem a mais alta opinião e um grande respeito e admiração pelo presidente Sebastián Piñera".
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