Governo britânico quer bloquear pornografia online para proteger crianças
Londres, 19 dez (EFE).- O Governo do Reino Unido pretende bloquear a pornografia na internet para proteger as crianças, que estão cada vez mais expostas a esse conteúdo.
O secretário de Estado de Comunicações britânico, Ed Vaizey, convocará uma reunião no mês que vem entre os principais provedores de banda larga, entre eles BT, Virgin Media e TalkTalk, aos quais pedirá que mudem a forma como a pornografia chega aos lares britânicos.
Segundo o jornal "The Sunday Times", em vez de serem os pais a controlarem o acesso dos filhos à pornografia, esta será bloqueada na fonte, e os adultos que quiserem acessá-la terão de solicitá-la expressamente.
O Governo quer que os provedores de serviços de internet utilizem tecnologia similar à utilizada para impedir que os usuários da internet se vejam expostos sem desejá-lo à pornografia infantil.
Os sites pornográficos serão bloqueados na origem, a menos que um usuário expressamente queira receber esse tipo de conteúdo.
O provedor TalkTalk introduzirá no ano que vem um novo serviço gratuito que permite aos usuários controlar o acesso à internet, especificando quais sites para adultos querem receber ou aplicando uma classificação por idades como a que existe no cinema.
Segundo uma enquete da revista "Psychologies", uma em cada dez crianças britânicas de dez anos já viu pornografia na internet.
"É algo muito sério. Acho que é importante que os provedores de serviços de internet proponham soluções para proteger as crianças", disse o secretário de Estado de Comunicações.
Segundo a deputada conservadora Claire Perry, que fez forte lobby a favor de o Governo legislar nessa matéria, "a indústria não vai se autorregular" se não for obrigada.
Já a Associação de Provedores de Serviços de internet contestou a medida. Segundo ela, um bloqueio como o proposto seria caro e difícil de operar.
No entanto, Miranda Suit, cofundadora da ONG Safermedia, afirma que tecnicamente é possível, como o demonstra o fato de que os provedores tenham começado a eliminar a pornografia infantil após as pressões feitas pelo Governo.
"No passado, a pornografia na internet era considerado um assunto moral ou de gostos, mas se transformou em um tema de saúde mental, porque sabemos o dano que causa às crianças. Já assistimos a comportamentos sexuais perversos entre elas. Legislar nessa matéria é factível e justificável", defendeu Suit.
O secretário de Estado de Comunicações britânico, Ed Vaizey, convocará uma reunião no mês que vem entre os principais provedores de banda larga, entre eles BT, Virgin Media e TalkTalk, aos quais pedirá que mudem a forma como a pornografia chega aos lares britânicos.
Segundo o jornal "The Sunday Times", em vez de serem os pais a controlarem o acesso dos filhos à pornografia, esta será bloqueada na fonte, e os adultos que quiserem acessá-la terão de solicitá-la expressamente.
O Governo quer que os provedores de serviços de internet utilizem tecnologia similar à utilizada para impedir que os usuários da internet se vejam expostos sem desejá-lo à pornografia infantil.
Os sites pornográficos serão bloqueados na origem, a menos que um usuário expressamente queira receber esse tipo de conteúdo.
O provedor TalkTalk introduzirá no ano que vem um novo serviço gratuito que permite aos usuários controlar o acesso à internet, especificando quais sites para adultos querem receber ou aplicando uma classificação por idades como a que existe no cinema.
Segundo uma enquete da revista "Psychologies", uma em cada dez crianças britânicas de dez anos já viu pornografia na internet.
"É algo muito sério. Acho que é importante que os provedores de serviços de internet proponham soluções para proteger as crianças", disse o secretário de Estado de Comunicações.
Segundo a deputada conservadora Claire Perry, que fez forte lobby a favor de o Governo legislar nessa matéria, "a indústria não vai se autorregular" se não for obrigada.
Já a Associação de Provedores de Serviços de internet contestou a medida. Segundo ela, um bloqueio como o proposto seria caro e difícil de operar.
No entanto, Miranda Suit, cofundadora da ONG Safermedia, afirma que tecnicamente é possível, como o demonstra o fato de que os provedores tenham começado a eliminar a pornografia infantil após as pressões feitas pelo Governo.
"No passado, a pornografia na internet era considerado um assunto moral ou de gostos, mas se transformou em um tema de saúde mental, porque sabemos o dano que causa às crianças. Já assistimos a comportamentos sexuais perversos entre elas. Legislar nessa matéria é factível e justificável", defendeu Suit.
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