Polêmica lei restringe mangá com cenas sexuais "extremas" em Tóquio
Capa de edição brasileira do mangá "Ero Guro", focado no erotismo, de autoria de Suehiro Maruo de "O Vampiro que Ri"
Tóquio, 15 dez (EFE).- A Assembleia Metropolitana de Tóquio aprovou nesta quarta-feira uma lei que proibirá, a partir de julho de 2011, a venda na cidade de mangás com cenas sexuais "extremas" aos menores de 18 anos, causando polêmica sobre liberdade de expressão.
A norma determina à indústria do mangá (histórias em quadrinhos japonesas) que previna que os menores de idade adquiram ou tenham acesso a material explícito incesto, estupro e outros crimes sexuais.
A partir de 1º de julho do próximo ano, as editoras deverão proibir a venda aos menores das histórias em quadrinhos que forem qualificadas pelo Governo metropolitano de "livros doentios" por seu conteúdo sexual, informou a agência local "Kyodo".
A medida suscitou forte polêmica na indústria da história em quadrinhos, para quem a medida significa censura à liberdade de expressão e à criatividade dos desenhistas.
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