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Taylor Swift fica indignada com venda de seu catálogo a Scooter Braun

Taylor Swift no Billboard Music Awards - Kevin Mazur/Getty Images for dcp
Taylor Swift no Billboard Music Awards Imagem: Kevin Mazur/Getty Images for dcp

Irene García Pérez, em Londres, e Lucas Shaw, em Los Angeles

02/07/2019 14h32

Scooter Braun, empresário de Justin Bieber e Ariana Grande, comprou a antiga gravadora de Taylor Swift, Big Machine, o que lhe dá os direitos sobre os primeiros álbuns da cantora pop. Mas Swift não gostou nada da novidade.

A cantora disse que há anos tentava comprar seu catálogo da Big Machine e acusou Braun de "bullying" em sua página no Tumblr. Ela deixou a Big Machine no ano passado e fechou um acordo com a Republic Records, da Universal Music Group - onde é dona de suas próprias produções.

"Nunca, nem em meus piores pesadelos, imaginei que o comprador seria Scooter. Toda vez que Scott Borchetta ouvia as palavras 'Scooter Braun' escaparem de meus lábios, foi quando eu estava chorando ou tentando não chorar." Braun ainda não comentou o post de Swift.

Além dos seis álbuns que Taylor Swift lançou até hoje, a aquisição da Big Machine traz uma lista de artistas que inclui Reba McEntire, Sheryl Crow, Florida Georgia Line, Thomas Rhett, Rascal Flatts e Lady Antebellum. Segundo o Wall Street Journal, o negócio foi avaliado em mais de US$ 300 milhões.

Scooter Braun - Kevin Mazur/Getty Images for Ithaca Holdings - Kevin Mazur/Getty Images for Ithaca Holdings
Scooter Braun e Scott Borchetta, novos sócios na Big Machine
Imagem: Kevin Mazur/Getty Images for Ithaca Holdings

Scott Borchetta, que fundou a Big Machine, vai fazer parte do conselho de administração da Ithaca Holdings, controlada por Braun, adquirir uma participação minoritária na empresa e permanecer como presidente e CEO da Big Machine, segundo comunicado das empresas divulgado no domingo. Em um blog, Borchetta disse que ofereceu a Swift os direitos sobre suas músicas em troca de um contrato de dez anos, mas ela optou pela Universal.

O Carlyle Group, que já havia investido na Ithaca em 2017, está financiando a operação, juntamente com Braun e a Ithaca, por meio de um investimento com seu fundo Carlyle Partners VI, de acordo com o comunicado.