Justiça dos EUA tenta reaver tela de 1639 da coleção de Hitler
Promotores americanos tentam ajudar herdeiros a recuperar uma pintura de 1639 que foi parar na coleção pessoal de Adolph Hitler. A obra pintada por um artista holandês foi confiscada de um famoso colecionador judeu durante a Segunda Guerra Mundial.
"Um filósofo afiando sua pena", do pintor Salomon Koninck, foi uma das centenas de obras que, em 1943, foram tiradas da família de Adolphe Schloss, que tinha em Paris uma das maiores coleções privadas de quadros de mestres holandeses e flamengos, segundo documento divulgado na sexta-feira pelo promotor Geoffrey Berman, de Manhattan.
Herdeiros de Schloss estão há décadas tentando reaver as obras levadas pelos nazistas.
A pintura chegou aos aposentos de Hitler em Munique e desapareceu depois da guerra, de acordo com a promotoria. Em novembro de 2017, uma marchand do Chile tentou vendê-la por meio de uma casa de leilões de Nova York, que concluiu que a tela havia sido pilhada da coleção de Schloss. O FBI então apreendeu a pintura.
Agora a promotoria quer que a Justiça americana determine que a tela seja devolvida aos herdeiros de Schloss.
"Nunca poderemos reverter a história e desfazer os horrores cometidos em mãos dos nazistas", afirmou Berman. "Mas é inabalável nossa determinação de lembrar quem sofreu e fazer o que pudermos para devolver o que foi tomado."
A marchand e a casa de leilões não foram identificados pelos promotores. Ela teria dito à instituição em Nova York que seu pai comprou a pintura em Munique, em 1952, de Walter Andreas Hofer, que trabalhou como comprador para Hermann Goring, um dos principais assessores de Hitler.
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