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As previsões certeiras sobre a ciência feitas pelo escritor Arthur C. Clarke há 50 anos

Arthur C. Clarke em sua casa no Sri Lanka em 2007, um ano antes de morrer - AP Photo/Gemunu Amarasinghe
Arthur C. Clarke em sua casa no Sri Lanka em 2007, um ano antes de morrer
Imagem: AP Photo/Gemunu Amarasinghe

Em Londres (Inglaterra)

13/04/2018 16h47

Arthur C. Clarke morreu em 2008, mas continua sendo um dos mais vendidos escritores de ficção científica. Seu conto The Sentinel, publicado em 1951, inspirou o filme de Stanley Kubrick 2001: Uma Odisseia no Espaço, de 1968.

Escritor e inventor, o britânico era famoso também por suas previsões sobre a tecnologia do futuro. Chegou a ser ridicularizado por elas, mas hoje muita gente admite que ele estava certo.

Sobre as telecomunicações, por exemplo, Clarke disse: "Essas coisas vão tornar possível um mundo onde poderemos estar em contato instantâneo um com outro, onde quer que estejamos". A tecnologia por satélite deu ao mundo TV, telefones e internet.

Em relação às cirurgias remotas, falou: "Estou falando sério quando sugiro que um dia teremos neurocirurgiões em Edimburgo (Escócia) operando pacientes na Nova Zelândia." A primeira cirurgia remota bem-sucedida foi realizada em 2001 por cirurgiões em Nova York. O paciente estava a 6 mil km de distância, na cidade francesa de Estrasburgo.

Sobre a inteligência artificial, Clarke fez uma previsão mais catastrofista. "Os habitantes mais inteligentes do mundo no futuro não serão homens ou macacos. Serão máquinas. E, por fim, vão acabar superando seus criadores."

De carros sem motoristas a assistentes de voz, a inteligência artificial (IA) mudou a sociedade moderna. Mas os seres humanos permanecem firmemente no comando, pelo menos por agora.

Clarke morreu em 2008, em sua casa no Sri Lanka.