Animais empalhados 'ganham vida' em bastidores de museu vienense
O fotógrafo austríaco Klaus Pichler capturou cenas inusitadas de animais empalhados e modelos humanos no Museu de História Natural de Viena no projeto "Esqueletos no armário".
Durante três anos, ele visitou porões e salas de armazenamento do museu, aos quais o público não tem acesso, para registrar os bastidores das exposições.
Segundo o fotógrafo, a ideia surgiu depois que ele espiou uma sala de arquivo no porão do museu à noite, por uma pequena janela, e viu um antílope empalhado ao lado de uma escrivaninha e um computador.
"Visitava o museu desde criança e o conhecia muito bem, mas comecei a me perguntar como seriam os bastidores", disse à BBC Brasil.
Pichler afirma que não precisou intervir em nenhuma das fotos, nem modificar as poses dos animais.
"Eles estavam sempre sendo movidos de um lugar para o outro por causa das exposições. Por isso, eu os encontrava em muitas posições diferentes em cada lugar."
Mesmo se dedicando especialmente a registrar os animais empalhados, o austríaco fotografou também outros objetos da coleção do museu, como fósseis, modelos plásticos e modelos humanos.
"Para mim, a melhor coisa do projeto é que foi como um País das Maravilhas. Cada um dos onze departamentos do museu tem um sistema de organização diferente. Alguns eram muito cheios, outros muito vazios. Não sabia exatamente o que veria lá", disse.
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