Expressionismo 'tropical' de Goeldi ganha exposição em Londres
Brasil-Europa
Nascido no Rio, Goeldi passou a infância em Belém, no Pará, antes de sua família se mudar para a Suíça. Depois da morte de seu pai, o naturalista suíço Émil Goeldi, em 1917, Oswald se matriculou na Escola de Artes e Ofícios de Genebra, onde estudou por seis meses. Nesta época ele teve contato com o artista plástico Alfred Kubin, ilustrador e expressionista austríaco.
Em 1919 o artista voltou ao Brasil, realizou sua primeira exposição e passou a entrar em contato com figuras proeminentes do Modernismo, como Manuel Bandeira e Di Cavalcanti.
Mais tarde, Goeldi começa a fazer ilustrações para revistas e livros como Canaã, de Graça Aranha, ou O Manque, de Benjamin Costallat. Em 1930 chegou a fazer um álbum com dez gravuras e prefácio de Manuel Bandeira.
Entre outras ilustrações famosas do artista para livros está a que fez para Ressurreição da Casa dos Mortos, e O Idiota, ambos de Dostoiévski e Carlinhos, de Villegas Lopes.
Em 1951, Goeldi participou da 1ª Bienal de São Paulo e ganha o 1º Prêmio da Gravura Nacional. Durante sua vida, Goeldi fez várias exposições individuais no Brasil e em outros países. Um ano antes de sua morte, o artista ilustrou o livro Mar Morto, de Jorge Amado, e ganhou o primeiro prêmio internacional de gravura da 2ª Bienal Americana do México. A exposição fica em cartaz até 13 de maio.
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