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Mostra na Tate Modern traça história do voyeurismo

Fotos de famosos, como esta de Marilyn Monroe, integram a mostra na galeria Tate Modern - Weegee (Arthur H. Fellig)/BBC Brasil
Fotos de famosos, como esta de Marilyn Monroe, integram a mostra na galeria Tate Modern Imagem: Weegee (Arthur H. Fellig)/BBC Brasil

31/05/2010 11h38

Uma exposição na conceituada galeria Tate Modern em Londres mostra como os avanços da tecnologia mudaram a forma como satisfazemos nossa curiosidade pela vida secreta dos outros."Exposed: Voyeurism, Surveillance and the Camera" ("Exposto: Voyeurismo, Vigilância e a Câmera") é o nome da exposição, que apresenta 250 fotos ou vídeos com imagens de momentos capturados sem que seus sujeitos soubessem.

As imagens datam do fim do século 19 aos dias atuais. Naquela época, não havia lentes poderosas nem celulares com câmeras, o que obrigava os "voyeurs" a tirar fotos secretas com câmeras escondidas em livros, guarda-chuvas e sapatos.

Entre as obras estão várias fotos tiradas por artistas famosos, como Brassaï, Guy Bourdin, Henri Cartier-Bresson, Walker Evans, Robert Frank, Nan Goldin, Dorothea Lange, Lee Miller, Thomas Ruff, Paul Strand, Weegee, and Garry Winogrand.

A mostra "Exposed: Voyeurism, Surveillance and the Camera" fica em cartaz na Tate Modern, em Londres, até o dia 3 de outubro.

A exposição conduz o visitante por imagens da guerra civil americana, de plataformas de petróleo em chamas na primeira guerra do Golfo, de uma execução na China em 1860, de à câmara de execução de uma moderna penitenciária no Mississippi, entre outras imagens de sexo, morte e inocentes flagrantes de pessoas famosas.

Os organizadores também revelam como a tecnologia tem nos ajudado a captar -- e distribuir -- com maior eficácia imagens consideradas proibidas.