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Em crise, Rio não consegue atrair patrocinadores para o Réveillon

Queima de fotos de Réveillon de Copacabana, maior festa de Ano Novo do Brasil - Rudy Trindade/FramePhoto
Queima de fotos de Réveillon de Copacabana, maior festa de Ano Novo do Brasil Imagem: Rudy Trindade/FramePhoto

De São Paulo

10/08/2017 19h03

Não é apenas o Carnaval do Rio de Janeiro que corre o risco de ser prejudicado pela falta de dinheiro: a célebre festa de Réveillon na praia de Copacabana também pode ser afetada pela crise.

Terminou na última segunda (7) o prazo para empresas apresentarem propostas de patrocínio do evento, porém nenhum interessado se manifestou. O edital divulgado pela Prefeitura do Rio previa festas entre 26 de dezembro de 2017 e 6 de janeiro de 2018 e, para isso, pretendia arrecadar R$ 30 milhões.

Esse valor seria dividido em uma cota única de R$ 12 milhões e outras seis de R$ 3 milhões, mas o modelo não atraiu a iniciativa privada. Com o fracasso do edital, a Riotur, órgão executivo da Secretaria de Turismo da capital fluminense, tentará negociar diretamente com as empresas.

No entanto, apesar do impasse, o governo municipal afirma que o Réveillon não está em risco, embora não tenha apresentado ainda uma alternativa para compensar o desinteresse do setor privado.

No ano passado, a Prefeitura do Rio de Janeiro já havia arrecadado menos do que o esperado, o que acabou reduzindo o tamanho da festa.

O show de fogos de artifício, por exemplo, passou de 16 minutos para 12. O Carnaval carioca também vem enfrentando problemas para se financiar, principalmente depois que o prefeito Marcelo Crivella anunciou uma redução de 50% nas verbas repassadas às escolas de samba.

Por causa disso, o governo do presidente Michel Temer estuda intervir para garantir os recursos necessários.

42 Comentários

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EdgardSP1975

Esqueci que teve um lugar que vivenciou os mesmos dramas do RJ. Chama-se Roma, capital do império romano, só que há mais de 2000 anos atrás. As favelas estão por toda a parte do Rio. Se olhar para copacabana, leblon, ipanema, tudo lindo. Tijuca tudo belo. Mas se tirar o zoom do mapa e olhar mais de cima, vê-se que a cidade é decadente. Problemas ali são resolvidos a pão e circo.

EdgardSP1975

Se a rentabilidade fosse garantida, não ia faltar patrocinador. Se o Rio fosse uma cidade séria, não ia faltar patrocinador. Se fosse uma festa lucrativa, não ia precisar de dinheiro público. Se as pessoas gostasse do RJ como a prefeitura do RJ pensa, essa matéria não existiria. RJ precisa dar uns 20 passos para trás para depois começar a andar pra frente. Isso acontece com todos. Dinheiro público numa festa dessas é de última e por isso que o BR está desse jeito. Duvido nada alguma igreja petencostal patrocinar essa festa.