Artistas mexicanos se unem a movimento contra tráfico de armas
CIDADE DO MÉXICO, 12 AGO (ANSA) - Artistas mexicanos, como o ator Diego Luna e o poeta Javier Sicília, líder do Movimento pela Paz com Justiça e Dignidade, se uniram à campanha "Alto al Contrabando de Armas" ("Fim ao Contrabando de Armas", em tradução livre do espanhol), que pede que o governo norte-americano combata o tráfico ilegal de armas entre os Estados Unidos e o México.
Eles assinaram uma carta que deve ser enviada ao presidente Barack Obama, em nome de várias organizações não-governamentais, como as mexicanas Alianza Cívica, Propuesta Cívica e Evolución Mexicana e as norte-americanas Global Exchange e WOLA.
Em um ato na Cidade do México para reunir assinaturas de apoio a proposta, Diego Luna disse que "estas armas estão atrás da violência que tem deixado milhares de famílias em luto". "Já não é necessário mais um morto", declarou.
O ator ainda destacou que o texto "contempla três ações pontuais que o presidente Barack Obama poderia realizar sem a aprovação do Congresso de seu país".
São elas: proibir a importação de fuzis de assalto ao território norte-americano, ordenar que os vendedores reportem à Agência para o Controle do Álcool, Tabaco e Armas (ATF) a venda de vários fuzis a uma mesma pessoa em período de cinco dias e ampliar a capacidade de regulação da ATF em regiões que abastecem o contrabando de armas ao México.
A carta ainda lembra que, entre 2006 e 2010, morreram cerca de 35 mil mexicanos em decorrência da violência originada pela luta contra o crime organizado. As organizações tentam marcar uma audiência com Obama para que o documento seja entregue em suas mãos.
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