No Brasil, Spike Lee conhece artistas, políticos e escapa de assalto
Em viagem pelo Brasil para dar início aos trabalhos do documentário "Go, Brazil, go" ("Vai, Brasil, vai", em tradução livre), o cineasta norte-americano Spike Lee cumpriu o roteiro de celebridades estrangeiras em terras tropicais: conheceu artistas e políticos, atiçou a curiosidade da imprensa, conseguiu um encontro com a presidente Dilma Rousseff. Por pouco, o tour não incluiu também uma apresentação direta ao banditismo nacional.
A reportagem acompanhou Spike Lee por todos os cantos quarta-feira (25) na tentativa de fazer uma entrevista - foi ao Palácio do Planalto, ao Museu da República e ao bar do Mercado Municipal, onde assaltantes acabariam entrando em ação. Lee saiu do local pouco antes do episódio, a reportagem também.
No meio de petiscos, bebidas e convidados, o diretor passou parte do tempo cochichando com o deputado Romário (PSB-RJ) com uma notável expressão de cansaço (Romário gravou no dia seguinte um depoimento para o documentário, comentando política, Copa do Mundo e Olimpíada). Ao ser abordado pela reportagem, Lee foi educado - não deu a entrevista que o repórter clamava, mas autografou o DVD de "A última noite", um de seus melhores filmes. Escreveu o nome, seguido pela palavra "peace" (paz).
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