Museu do Louvre, Palácio de Versalhes e Torre Eiffel fechados 'até nova ordem'
A vida cultural na França vai desacelerar nos próximos dias com a decisão do governo de proibir aglomerações de mais de 100 pessoas, forçando o Museu do Louvre, o Palácio de Versalhes e a Torre Eiffel a fechar.
"A ideia é garantir que possamos retardar a progressão e a circulação do vírus", disse o primeiro-ministro Edouard Philippe, acrescentando que a proibição se aplica imediatamente.
"Obviamente, cem pessoas significam consequências importantes para teatros e cinemas", disse o chefe do governo.
Os pontos turísticos também são atingidos com força.
"Conforme às diretivas do governo, o museu do Louvre fecha sexta, 13 de março, às 18h, até segunda ordem", indicou o museu em um comunicado público. As exposições "Albrecht Altdorfer" e "De Donatello à Michelangelo", previstas para começarem em abril e maio, serão adiadas.
Após Emmanuel Macron falar em cadeia nacional sobre as novas medidas do governo contra o Covid-19, o governo francês anunciou a proibição de reuniões e eventos com mais de 100 pessoas, com o objetivo de frear a disseminação do coronavírus.
Ao mesmo tempo, o Palácio de Versalhes aplicará a mesma medida, mas deixará seus jardins e o parque abertos.
O ministério da Cultura da França pediu nesta sexta-feira a todas as estruturas sob sua supervisão, incluindo museus e bibliotecas, a limitar suas atividades ou fechar ao público.
A Torre Eiffel se juntou ao movimento, anunciando seu fechamento hoje às 21h00.
O organismo que opera o monumento disse que espera "poder reabrir muito em breve, quando a situação da saúde permitir".
Em toda a França, os cancelamentos de shows e festivais também se aceleraram nos últimos dias.
As competições esportivas também estão paradas, como os campeonatos de futebol e de rugby.
Na quinta-feira, o presidente Emmanuel Macron pediu às pessoas com mais de 70 anos e aos mais vulneráveis que ficassem em casa. Também apelou a toda a população a limitar seus movimentos ao mínimo.
O primeiro turno das eleições municipais programadas para domingo foi, no entanto, mantido.
Com quase 3.000 casos e 61 mortes, de acordo com um último balanço publicado quinta-feira, a França é um dos principais centros de infecção do mundo.
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