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Pintura mais cara do mundo estaria em iate de príncipe saudita

O quadro "Salvator Mundi", de Leonardo da Vinci, em exibição na Christie"s, em Nova York, em 13 de novembro de 2017, dois dias antes de ser vendido em leilão por US$ 450,3 milhões - Benjamin Norman/The New York Times
O quadro "Salvator Mundi", de Leonardo da Vinci, em exibição na Christie's, em Nova York, em 13 de novembro de 2017, dois dias antes de ser vendido em leilão por US$ 450,3 milhões Imagem: Benjamin Norman/The New York Times

Em Washington

11/06/2019 00h14

Desde sua venda pelo valor recorde de 450 milhões de dólares, o paradeiro de Salvator Mundi, atribuída a Leonardo da Vinci, se tornou um dos maiores mistérios do mundo da arte.

Mas ontem, o marchand de Londres Kenny Schachter deu algumas pistas ao site Artnews: a pintura estaria no gigantesco iate do herdeiro da coroa saudita, príncipe Mohamed bin Salman.

Desde sua venda pelo preço recorde, em 2017 na Casa Christie's, a pintura jamais foi exibida em público, o que gerou especulações sobre seu proprietário, paradeiro e autenticidade.

Muitos especialistas em arte debatem se a obra é realmente de Leonardo ou se foi pintada por um de seus alunos.

Segundo o Wall Street Journal, a obra foi arrematada pelo príncipe saudita Badr bin Abdullah, que teria agido em nome do herdeiro da coroa, conhecido por suas iniciais MBS.

Riad jamais confirmou ou negou a informação.

Schachter escreveu que "nas turvas águas do Oriente Médio, nada é claro como o cristal", mas citando várias fontes, incluindo dois envolvidos na venda, o marchand garantiu que a pintura "foi levada no meio da noite, no avião de MBS, e colocada em seu iate".

Mais adiante, Schachter escreveu que a obra permanecerá a bordo do enorme iate até que seja levada à localidade de Al-Ula, que a Arábia Saudita pretende transformar em um polo cultural e turístico.