Funcionários do Google rejeitam projeto de motor de busca na China
San Francisco, 27 Nov 2018 (AFP) - Um reduzido grupo de funcionários do Google exigiu publicamente nesta terça-feira (27) à companhia para abandonar um projeto de motor de busca na China que cumpra com os requisitos de censura exigidos por Pequim aos seus internautas.
A existência do projeto, conhecido como "Dragonfly", foi reconhecida em outubro pelo diretor-executivo do Google, Sundar Pichai, que a justificou argumentando que era melhor oferecer um poderoso motor de busca com restrições a deixar os chineses com ferramentas mais deficientes.
"Nossa oposição ao Dragonfly não tem nada a ver com a China", diz uma carta assinada por 90 funcionários e que exorta seus colegas a aderirem. "Nos opomos às tecnologias que ajudam os poderosos a oprimir os mais vulneráveis em qualquer lugar".
"O Dragonfly na China criaria um precedente perigoso em um momento de incerteza política, um precedente que impediria o Google de se negar a concessões similares para outros países", acrescenta a carta.
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