Cate Blanchett lutará contra feminismo em sua estreia em série de TV
A duas vezes vencedora do Oscar Cate Blanchett estreia na televisão vivendo uma mulher conservadora que freou a ratificação de uma emenda constitucional nos Estados Unidos que garantia a igualdade de direitos para todos, sem distinção de sexo.
"Mrs. America", criada e escrita pela coprodutora de "Mad Men" Dahvi Waller, é a primeira série protagonizada pela aclamada atriz australiana, que se soma à lista de estrelas de Hollywood que decidiram trabalhar na televisão.
"Não podia haver um momento mais apropriado para revisar este período da história recente", afirmou Blanchett, citada em um comunicado nesta terça (30). "Não poderia ser mais relevante do que hoje em dia."
Blanchett vive Phyllis Schlafly, uma ativista conservadora, conhecida por sua oposição ao feminismo e seu papel crucial na derrota da Emenda de Igualdade de Direitos (Equal Rights Amendment, ERA) na década de 1970.
Depois de ser aprovada no Congresso e enviada aos estados para a sua ratificação, a ERA não conseguiu até 1982, quando venceu o prazo, obter o apoio de 38 estados necessário para entrar na Constituição.
"Através dos olhos das mulheres dessa época, tanto de Schlafly como das feministas Gloria Steinem, Betty Friedan, Shirley Chisholm, Bella Abzug e Jill Ruckelshaus, a série explora como um dos campos de batalha mais duros nas guerras culturais dos anos 1970 ajudou a dar origem ao movimento conservador da Maioria Moral e mudou para sempre a nossa paisagem política", assinalou no comunicado à cadeia FX, que produzirá o programa.
Vencedora do Oscar por "O Aviador" (2004) e "Blue Jasmine" (2013), a australiana trabalhou recentemente em "Thor: Ragnarok", "Oito Mulheres e um Segredo" e "O Mistério do Relógio na Parede".
Outros grandes de Hollywood que decidiram entrar na televisão, que gozam de grande popularidade pela qualidade de suas produções, incluem Meryl Streep, Tom Hardy e Julia Roberts.
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