Amazon lança novas séries em streaming
Londres, 3 Out 2018 (AFP) - A americana Amazon está lançando em sua plataforma de streaming uma infinidade de novas séries originais com as quais quer marcar seu protagonismo nesse nicho de mercado, especialmente na Europa.
Entre estas novas séries está "The Romanoffs", do diretor americano Matthew Weiner, criador de "Mad Men", apresentada em pré-estreia mundial em Londres na terça-feira à noite.
A série, que será disponibilizada em 12 de outubro, gira em torno de personagens atuais que acreditam ser descendentes da dinastia imperial russa abolida pela revolução bolchevique de 1917.
Outra novidade é "Homecoming", um thriller psicológico americano de 10 episódios de meia hora protagonizado por Julia Roberts, que dá vida a Heidi Bergman, que vê sua vida despedaçada quando um auditor do Departamento da Defesa americano põe em dúvida o tempo que ela passou em um centro de reintegração para ex-combatentes.
E "Good Omens", adaptação do romance de fantasia cômico inglês de mesmo nome, com David Tennant e Michael Sheen, na qual um anjo e um demônio unem suas forças para evitar o nascimento do filho de Satã.
"Temos mais de 100 milhões de assinantes e (...) fazemos um esforço permanente para crescer mais", diz à AFP a diretora da Amazon Studios, Jennifer Salke. "Nosso objetivo é encontrar programas melhores, mais cativantes, viciantes e excitantes".
Para Jay Marine, vice-presidente da Amazon Prime Video Europe, "o vídeo é um mercado enorme porque interessa aos consumidores, e estes lhe dedicam muito tempo". "Esta tendência não desaparecerá", afirmou durante a apresentação dos novos programas à imprensa, afirmando que o potencial de crescimento é "imenso".
Presente inicialmente em cinco países, a Amazon anunciou em dezembro de 2016 que estava estendendo seu serviço Prime Video a 200 países, situando-se como concorrente direta da Netflix, o outro gigante do streaming.
Segundo a empresa IHS Markit, a plataforma de vídeo prevê investir 4,5 bilhões de dólares em conteúdos originais este ano, em comparação com os 7,5 ou 8 bilhões da Netflix.
Uma parte desse orçamento será dedicada à produção procedente da Europa, em um momento em que a legislação europeia se prepara para impor uma cota de 30% de programas locais às plataformas de streaming.
Já foram lançadas produções originais como "Six Dreams" na Espanha, uma série documental sobre o mundo do futebol, ou serão lançadas em breve, como a comédia franco-alemã "Deutsch-les-Landes" no fim de 2018.
- 'Grande criatividade' -Para Marco Kreuzpaintner, diretor da série alemã "Beat", que estreia em novembro, trabalhar com uma plataforma de streaming oferece grandes oportunidades.
"Pouca gente entende alemão, por isso nosso mercado é normalmente limitado. Agora (...) podemos alcançar uma audiência mundial, mostrar que temos ótimos produtos locais".
Também para os canais de televisão, as plataformas de vídeo, que antes viam com desconfiança, parecem ter se tornado aliadas graças a sua rede mundial.
Publicado em 1990, o romance apocalíptico "Good Omens" ("Belas maldições", em português), de Terry Pratchett e Neil Gaiman, nunca tinha sido adaptado pela televisão britânica por ser ambicioso e caro demais. Um projeto que agora é possível graças à associação entre a BBC e a Amazon Prime Video para produzir uma série de seis episódios, cuja estreia está prevista para 2019.
As coproduções entre canais tradicionais e redes on-line oferecem também novas oportunidades para os atores, disse há um ano à AFP o britânico Michael Sheen, que interpreta o anjo, no set de filmagem.
"Todo mundo se pergunta: qual é a próxima série que devo assistir? Há um verdadeiro apetite, o que explica que produzam tantas coisas", considerou.
Entre estas novas séries está "The Romanoffs", do diretor americano Matthew Weiner, criador de "Mad Men", apresentada em pré-estreia mundial em Londres na terça-feira à noite.
A série, que será disponibilizada em 12 de outubro, gira em torno de personagens atuais que acreditam ser descendentes da dinastia imperial russa abolida pela revolução bolchevique de 1917.
Outra novidade é "Homecoming", um thriller psicológico americano de 10 episódios de meia hora protagonizado por Julia Roberts, que dá vida a Heidi Bergman, que vê sua vida despedaçada quando um auditor do Departamento da Defesa americano põe em dúvida o tempo que ela passou em um centro de reintegração para ex-combatentes.
E "Good Omens", adaptação do romance de fantasia cômico inglês de mesmo nome, com David Tennant e Michael Sheen, na qual um anjo e um demônio unem suas forças para evitar o nascimento do filho de Satã.
"Temos mais de 100 milhões de assinantes e (...) fazemos um esforço permanente para crescer mais", diz à AFP a diretora da Amazon Studios, Jennifer Salke. "Nosso objetivo é encontrar programas melhores, mais cativantes, viciantes e excitantes".
Para Jay Marine, vice-presidente da Amazon Prime Video Europe, "o vídeo é um mercado enorme porque interessa aos consumidores, e estes lhe dedicam muito tempo". "Esta tendência não desaparecerá", afirmou durante a apresentação dos novos programas à imprensa, afirmando que o potencial de crescimento é "imenso".
Presente inicialmente em cinco países, a Amazon anunciou em dezembro de 2016 que estava estendendo seu serviço Prime Video a 200 países, situando-se como concorrente direta da Netflix, o outro gigante do streaming.
Segundo a empresa IHS Markit, a plataforma de vídeo prevê investir 4,5 bilhões de dólares em conteúdos originais este ano, em comparação com os 7,5 ou 8 bilhões da Netflix.
Uma parte desse orçamento será dedicada à produção procedente da Europa, em um momento em que a legislação europeia se prepara para impor uma cota de 30% de programas locais às plataformas de streaming.
Já foram lançadas produções originais como "Six Dreams" na Espanha, uma série documental sobre o mundo do futebol, ou serão lançadas em breve, como a comédia franco-alemã "Deutsch-les-Landes" no fim de 2018.
- 'Grande criatividade' -Para Marco Kreuzpaintner, diretor da série alemã "Beat", que estreia em novembro, trabalhar com uma plataforma de streaming oferece grandes oportunidades.
"Pouca gente entende alemão, por isso nosso mercado é normalmente limitado. Agora (...) podemos alcançar uma audiência mundial, mostrar que temos ótimos produtos locais".
Também para os canais de televisão, as plataformas de vídeo, que antes viam com desconfiança, parecem ter se tornado aliadas graças a sua rede mundial.
Publicado em 1990, o romance apocalíptico "Good Omens" ("Belas maldições", em português), de Terry Pratchett e Neil Gaiman, nunca tinha sido adaptado pela televisão britânica por ser ambicioso e caro demais. Um projeto que agora é possível graças à associação entre a BBC e a Amazon Prime Video para produzir uma série de seis episódios, cuja estreia está prevista para 2019.
As coproduções entre canais tradicionais e redes on-line oferecem também novas oportunidades para os atores, disse há um ano à AFP o britânico Michael Sheen, que interpreta o anjo, no set de filmagem.
"Todo mundo se pergunta: qual é a próxima série que devo assistir? Há um verdadeiro apetite, o que explica que produzam tantas coisas", considerou.
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