Delpozo, um sopro de ar fresco na Semana de Moda de Londres
Londres, 16 Set 2018 (AFP) - Com tecidos leves, cortes com movimento e imprescindíveis estampas florais, a marca espanhola Delpozo levou neste domingo (16) um sopro de ar fresco, com a sua coleção primavera-verão 2019, à Semana de Moda de Londres, onde parece determinada a ficar, ao menos por enquanto.
As referências à natureza e à arte já são uma marca da maison criada nos anos 1970 por Jesús del Pozo e cuja direção criativa está nas mãos do catalão Josep Font desde 2012, após a morte do fundador.
Nesta ocasião, uma flor - a sutil glicínia - e o pouco conhecido estilista italiano que trabalhava o cristal de Murano nos anos 1950 - Fulvio Bianconi - serviram de base para Font desenvolver uma coleção que define com uma única palavra: "fresca".
"Tudo é muito leve, como água, como cristal, não pelas cores, mas pelo movimento ao andar e pelas estruturas cobertas por tecidos leves que dão um aspecto vaporoso", explicou Font à AFP pouco antes do desfile.
Suas silhuetas são etéreas, frágeis, ultrafemininas, com mangas até o cotovelo ou ombros descobertos, colares de camisa e decotes com grandes babados florais, calças largas acima do tornozelo e volumosas saias evasê.
As cores, muitas vezes pastéis, mas também intensas com um estampado de folhas verdes sobre um fundo fúcsia, são inspiradas pela obra de Bianconi.
Nos tecidos, o criador optou por seda, linho, lã fria, viscose de algodão, e a leveza do tule e fil coupé para dar ao conjunto "como um sopro de ar fresco".
Poucos sapatos de salto e muitas sandálias romanas, adornadas com lantejoulas, vinis e prismas de resina, amarradas com longas fitas até o joelho, dão um visual clássico aos vestidos listrados em georgette de seda, às camisas assimétricas e saias, aos casacos curtos e largos.
A glicínia também deixa a sua marca na paleta de cores, com tons do branco ao lilás, e nos penteados das modelos.
Font, um arquiteto de formação, mais uma vez escolheu o impressionante edifício de estilo art déco com enormes janelas do Royal Institute of British Architects, onde, em fevereiro, fez seu primeiro desfile em Londres depois de passar cinco anos na Semana de Moda de Nova York.
"Na realidade, é apenas uma mudança de cidade porque hoje tudo é tão global que, mesmo que você apresente aqui ou em qualquer lugar, é evidente que todo mundo está vendo", diz o estilista, assegurando que gosta de mudanças e Londres é uma cidade da qual gosta.
Há 10 anos, Font desfilou no prêt-à-porter e na alta costura de Paris com a própria marca, que não pode mais ser usada por conta de uma disputa judicial com sua ex-sócia investidora. Mas ele não parece ansioso para voltar à meca da moda com Delpozo, pelo menos por enquanto.
As referências à natureza e à arte já são uma marca da maison criada nos anos 1970 por Jesús del Pozo e cuja direção criativa está nas mãos do catalão Josep Font desde 2012, após a morte do fundador.
Nesta ocasião, uma flor - a sutil glicínia - e o pouco conhecido estilista italiano que trabalhava o cristal de Murano nos anos 1950 - Fulvio Bianconi - serviram de base para Font desenvolver uma coleção que define com uma única palavra: "fresca".
"Tudo é muito leve, como água, como cristal, não pelas cores, mas pelo movimento ao andar e pelas estruturas cobertas por tecidos leves que dão um aspecto vaporoso", explicou Font à AFP pouco antes do desfile.
Suas silhuetas são etéreas, frágeis, ultrafemininas, com mangas até o cotovelo ou ombros descobertos, colares de camisa e decotes com grandes babados florais, calças largas acima do tornozelo e volumosas saias evasê.
As cores, muitas vezes pastéis, mas também intensas com um estampado de folhas verdes sobre um fundo fúcsia, são inspiradas pela obra de Bianconi.
Nos tecidos, o criador optou por seda, linho, lã fria, viscose de algodão, e a leveza do tule e fil coupé para dar ao conjunto "como um sopro de ar fresco".
Poucos sapatos de salto e muitas sandálias romanas, adornadas com lantejoulas, vinis e prismas de resina, amarradas com longas fitas até o joelho, dão um visual clássico aos vestidos listrados em georgette de seda, às camisas assimétricas e saias, aos casacos curtos e largos.
A glicínia também deixa a sua marca na paleta de cores, com tons do branco ao lilás, e nos penteados das modelos.
Font, um arquiteto de formação, mais uma vez escolheu o impressionante edifício de estilo art déco com enormes janelas do Royal Institute of British Architects, onde, em fevereiro, fez seu primeiro desfile em Londres depois de passar cinco anos na Semana de Moda de Nova York.
"Na realidade, é apenas uma mudança de cidade porque hoje tudo é tão global que, mesmo que você apresente aqui ou em qualquer lugar, é evidente que todo mundo está vendo", diz o estilista, assegurando que gosta de mudanças e Londres é uma cidade da qual gosta.
Há 10 anos, Font desfilou no prêt-à-porter e na alta costura de Paris com a própria marca, que não pode mais ser usada por conta de uma disputa judicial com sua ex-sócia investidora. Mas ele não parece ansioso para voltar à meca da moda com Delpozo, pelo menos por enquanto.
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