ONGs pedem para Google não ceder diante da China
San Francisco, 28 Ago 2018 (AFP) - Várias ONGs e organizações de defesa de direitos humanos pediram nesta terça-feira (28) à Google que abandone seu projeto de desenvolver uma versão de sua ferramenta de busca adaptado às exigências de censura na China, o que permitiria ao grupo reinstalar-se no país.
O projeto de Google, batizado "Dragonfly", "representaria uma capitulação alarmante da Google em relação aos direitos humanos", escreveram 14 associações, entre elas Anistia Internacional, Human Rights Watch e Repórteres Sem Fronteiras, em uma carta aberta.
Diante da censura e dos ciberataques, a empresa californiana havia retirado seu motor de busca na China em 2010, mas não abandonou completamente este mercado.
A Google, filial da Alphabet, conta com três oficinas e 700 funcionários na China, onde registras lucros significativos em matéria de publicidade.
Agora está testando um motor de busca conforme as exigências das autoridades chinesas, o que suscitou críticas de militantes de direitos humanos e dos próprios funcionários.
"A Google corre o risco de se tornar cúmplice do governo chinês na repressão da liberdade de expressão", denunciam as associações na carta.
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