Ciberataques são caros e podem piorar, alerta relatório dos EUA
Washington, 16 Fev 2018 (AFP) - Os ciberataques custaram aos Estados Unidos entre 57 e 109 bilhões de dólares em 2016, segundo um relatório da Casa Branca divulgado nesta sexta-feira (16), advertindo sobre um efeito "derrame" para toda a economia se a situação piorar.
Um relatório do Conselho de Assessores Econômicos da Casa Branca tentou quantificar o que denominou de "atividade cibernética maliciosa a entidades privadas e públicas", incluindo ataques de denegação de serviço, violações de dados e roubo de propriedade intelectual, informações financeira e estratégica delicadas.
Também advertiu sobre a atividade maliciosa dos "Estados-nação" e, especificamente, citou Rússia, China, Irã e Coreia do Norte.
O relatório assinalou uma preocupação especial com os ataques à chamada infraestrutura crítica - como estradas, redes elétricas, sistemas de comunicação, represas e instalações de produção de alimentos -, que poderiam gerar um efeito derrame além dos alvos diretos.
"Se uma empresa possui um ativo de infraestrutura crítica, um ataque contra essa empresa poderia causar uma grande alteração em toda a economia", indicou.
Também destacou que preocupam os ataques cibernéticos contra os setores financeiro e energético, que são "interdependentes" e estão "fortemente conectados à Internet".
Não deu muitas recomendações sobre como melhorar a cibersegurança, mas assinalou que a situação se vê prejudicada pela "informação insuficiente", assim como pela "falta de investimento" nos sistemas de defesa do setor privado.
O documento foi divulgado um dia depois de funcionários americanos culparem a Rússia pelo ciberataque "NotPetya" de 2017, qualificando-o como um esforço do Kremlin por desestabilizar a Ucrânia que saiu de controle e afetou companhias em Estados Unidos, Europa e outros locais.
Apontou que Rússia, China e Coreia do Norte "muitas vezes se envolvem em ataques sofisticados e dirigidos", com ênfase na espionagem industrial.
"Se têm necessidade de financiamento, podem realizar ataques de resgate e roubo eletrônicos de fundos", assegurou.
Mas também foram vistas ameaças de "hackers ativistas", ou grupos motivados politicamente, assim como de organizações criminosas, adversários corporativos e "oportunistas".
Como recomendação, o relatório sustenta que compartilhar mais dados poderia ajudar a frustrar alguns ataques.
"A proteção cibernética poderia melhorar muito se as informações sobre violações de dados e ciberataques anteriores fossem compartilhadas mais facilmente entre as empresas".
Um relatório do Conselho de Assessores Econômicos da Casa Branca tentou quantificar o que denominou de "atividade cibernética maliciosa a entidades privadas e públicas", incluindo ataques de denegação de serviço, violações de dados e roubo de propriedade intelectual, informações financeira e estratégica delicadas.
Também advertiu sobre a atividade maliciosa dos "Estados-nação" e, especificamente, citou Rússia, China, Irã e Coreia do Norte.
O relatório assinalou uma preocupação especial com os ataques à chamada infraestrutura crítica - como estradas, redes elétricas, sistemas de comunicação, represas e instalações de produção de alimentos -, que poderiam gerar um efeito derrame além dos alvos diretos.
"Se uma empresa possui um ativo de infraestrutura crítica, um ataque contra essa empresa poderia causar uma grande alteração em toda a economia", indicou.
Também destacou que preocupam os ataques cibernéticos contra os setores financeiro e energético, que são "interdependentes" e estão "fortemente conectados à Internet".
Não deu muitas recomendações sobre como melhorar a cibersegurança, mas assinalou que a situação se vê prejudicada pela "informação insuficiente", assim como pela "falta de investimento" nos sistemas de defesa do setor privado.
O documento foi divulgado um dia depois de funcionários americanos culparem a Rússia pelo ciberataque "NotPetya" de 2017, qualificando-o como um esforço do Kremlin por desestabilizar a Ucrânia que saiu de controle e afetou companhias em Estados Unidos, Europa e outros locais.
Apontou que Rússia, China e Coreia do Norte "muitas vezes se envolvem em ataques sofisticados e dirigidos", com ênfase na espionagem industrial.
"Se têm necessidade de financiamento, podem realizar ataques de resgate e roubo eletrônicos de fundos", assegurou.
Mas também foram vistas ameaças de "hackers ativistas", ou grupos motivados politicamente, assim como de organizações criminosas, adversários corporativos e "oportunistas".
Como recomendação, o relatório sustenta que compartilhar mais dados poderia ajudar a frustrar alguns ataques.
"A proteção cibernética poderia melhorar muito se as informações sobre violações de dados e ciberataques anteriores fossem compartilhadas mais facilmente entre as empresas".
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