Beija-flor vence o Carnaval do Rio com desfile contra a corrupção
Rio de Janeiro, 14 Fev 2018 (AFP) - A Beija-Flor de Nilópolis recebeu, nesta quarta-feira (14), seu 14º título na história do Carnaval carioca, em um ano de desfiles marcados pela crítica política.
A escola de Nilópolis garantiu a vitória apenas na penúltima nota, alcançando o primeiro lugar por poucos décimos de diferença.
O segundo lugar ficou com a Paraíso do Tuiuti, que também fez um desfile contestador, contando a história da escravidão no país. O desfile trouxe uma representação do presidente Michel Temer como "vampiro neoliberalista" e uma ala de "manifestoches".
Além delas, voltarão à Sapucaí para o desfile da campeãs, no próximo sábado, Salgueiro, Portela, Mangueira e Mocidade Independente de Padre Miguel.
Os 36 jurados avaliaram as 13 escolas em nove critérios. O samba-enredo foi o critério de desempate.
A Beija-Flor, que venceu pela última vez em 2015 com um polêmico enredo em homenagem à Guiné Equatorial, também exibiu a onda de violência vivida pelo Rio de Janeiro, mostrando, inclusive, crianças em caixões. O desfile se inspirou na história de Frankestein para mostrar o Brasil vítima de "monstros" sociais, como corrupção e intolerância.
A escola levou em um de seus carros alegóricos as cantoras Pabllo Vittar e Jojo Toddynho, que simbolizou a luta contra a intolerância de gênero e o racismo no Brasil.
As duas escolas que caíram para a Série A foram Império Serrano e Grande Rio - que deixou um carro de fora do desfile por causa de uma pane no último minuto.
A escola de Nilópolis garantiu a vitória apenas na penúltima nota, alcançando o primeiro lugar por poucos décimos de diferença.
O segundo lugar ficou com a Paraíso do Tuiuti, que também fez um desfile contestador, contando a história da escravidão no país. O desfile trouxe uma representação do presidente Michel Temer como "vampiro neoliberalista" e uma ala de "manifestoches".
Além delas, voltarão à Sapucaí para o desfile da campeãs, no próximo sábado, Salgueiro, Portela, Mangueira e Mocidade Independente de Padre Miguel.
Os 36 jurados avaliaram as 13 escolas em nove critérios. O samba-enredo foi o critério de desempate.
A Beija-Flor, que venceu pela última vez em 2015 com um polêmico enredo em homenagem à Guiné Equatorial, também exibiu a onda de violência vivida pelo Rio de Janeiro, mostrando, inclusive, crianças em caixões. O desfile se inspirou na história de Frankestein para mostrar o Brasil vítima de "monstros" sociais, como corrupção e intolerância.
A escola levou em um de seus carros alegóricos as cantoras Pabllo Vittar e Jojo Toddynho, que simbolizou a luta contra a intolerância de gênero e o racismo no Brasil.
As duas escolas que caíram para a Série A foram Império Serrano e Grande Rio - que deixou um carro de fora do desfile por causa de uma pane no último minuto.
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