Escola choca Japão ao adotar uniforme de US$ 700 assinado por Armani
Tóquio, 9 Fev 2018 (AFP) - Uma escola japonesa foi duramente criticada pelo governo e pelo Parlamento nesta sexta-feira (9) por ter escolhido para seus alunos um uniforme desenhado pela marca de luxo Armani, com custo aproximado de 730 dólares.
Se ao uniforme se somar a bolsa, do mesmo estilista, o montante aumenta para 800 dólares, indicaram as fontes.
A escola Taimei, localizada no bairro aristocrático de Ginza, comunicou aos pais que a mudança de uniforme acontecerá a partir da volta às aulas, em abril.
Vários pais se queixaram sobre o custo exorbitante do uniforme, 80.000 ienes (aproximadamente 600 euros ou 730 dólares), e sobre os argumentos utilizados pela direção, que sustenta que a escola deve se adaptar ao bairro, sede de diversas lojas de luxo locais e estrangeiras.
"Os responsáveis deveriam ter pensado nas crianças e tomado uma decisão após ter falado com os pais", disse uma mãe citada pela rede de televisão pública NHK.
O caso chegou ao Parlamento, onde um deputado opositor questionou que uma escola pública que recebe alunos de todas as camadas sociais tenha tomado tal decisão.
O ministro das Finanças, Taro Aso, conhecido por vestir trajes das melhores marcas, afirmou que o uniforme era caro demais para uma escola.
Se ao uniforme se somar a bolsa, do mesmo estilista, o montante aumenta para 800 dólares, indicaram as fontes.
A escola Taimei, localizada no bairro aristocrático de Ginza, comunicou aos pais que a mudança de uniforme acontecerá a partir da volta às aulas, em abril.
Vários pais se queixaram sobre o custo exorbitante do uniforme, 80.000 ienes (aproximadamente 600 euros ou 730 dólares), e sobre os argumentos utilizados pela direção, que sustenta que a escola deve se adaptar ao bairro, sede de diversas lojas de luxo locais e estrangeiras.
"Os responsáveis deveriam ter pensado nas crianças e tomado uma decisão após ter falado com os pais", disse uma mãe citada pela rede de televisão pública NHK.
O caso chegou ao Parlamento, onde um deputado opositor questionou que uma escola pública que recebe alunos de todas as camadas sociais tenha tomado tal decisão.
O ministro das Finanças, Taro Aso, conhecido por vestir trajes das melhores marcas, afirmou que o uniforme era caro demais para uma escola.
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