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China suspendeu 13.000 páginas na internet desde 2015

24/12/2017 10h45

Pequim, 24 dez 2017 (AFP) - A China encerrou ou revogou as licenças de 13.000 páginas web desde 2015 por violar as drásticas normas que regem o uso da internet neste país, informou a agência oficial de notícias Xinhua.

Além disso, cerca de 10 milhões de contas na internet foram fechadas por "violação dos protocolos de serviço", acrescenta a agência, aparentemente referindo-se a contas em redes sociais.

"Essas ações têm um forte efeito dissuasivo", declarou Wang Shengjun, vice-presidente do comitê permanente da Assembleia Popular Nacional, de acordo com a agência.

Embora a China tenha a maior população de internautas no mundo, um relatório publicado em outubro de 2015 pela agência Freedom House indicava que dos 65 países analisados, o gigante asiático tinha uma das políticas mais restritivas em relação a internet, à frente do Irã e da Síria.

O sistema de internet local Ă© controlado por um dispositivo ("a grande muralha eletrĂ´nica") que bloqueia as redes sociais Facebook e Twitter, YouTube e Google, bem como numerosos veĂ­culos ocidentais.

As plataformas chinesas, como o site do microblog Weibo e de mensagens WeChat, também são alvo de censura.

Os conteĂşdos considerados "sensĂ­veis" sĂŁo rapidamente excluĂ­dos e algumas pesquisas nĂŁo podem ser realizadas.

Pequim defende categoricamente sua "soberania cibernética" e justifica os diferentes tipos de censura por imperativos de segurança nacional.

Para contornar esse bloqueio, os indivĂ­duos podem usar "redes privadas virtuais", muitas vezes conhecidas pelo acrĂ´nimo em inglĂŞs VPN. Estes programas sĂŁo encontrados na internet ou nos sistemas de aplicativos para smartphones.

rwm/jac/pg/es.zm/mr

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