Johnny Hallyday é enterrado na ilha caribenha de St. Barth
Gustavia, 11 dez 2017 (AFP) - O popular cantor francês Johnny Hallyday foi enterrado nesta segunda-feira (11) em uma cerimônia íntima no cemitério de Lorient, na ilha caribenha de St. Barth, onde ele tinha uma casa, constatou uma jornalista da AFP.
O cortejo fúnebre com os restos mortais de Johnny Hallyday chegou à tarde ao cemitério, na presença de parentes e dezenas de motociclistas, que deixaram o local uma hora depois, quando as pessoas que estavam no local jogaram flores no caixão.
Os restos mortais de Johnny Hallyday, falecido na madrugada de 6 de dezembro aos 74 anos em decorrência de um câncer de pulmão, partiram para St. Barth em um Boieng 757 com 62 passageiros a bordo, incluindo sua esposa Laeticia, parentes e amigos, e chegaram no domingo à ilha caribenha.
O cantor, cuja morte causou comoção na França, onde era venerado como uma lenda da música, pediu para ser enterrado na ilha, para decepção de muitos fãs franceses que queriam um local de peregrinação mais acessível.
No sábado, o carro fúnebre do cantor percorreu a Avenida Champs-Élysées, rodeado por centenas de motoristas, e foi aclamado por muitos fãs chegados de todos os cantos da França.
Depois, foi homenageado em uma cerimônia religiosa na majestosa Igreja de la Madeleine, com a presença de muitas personalidades francesas, como os ex-presidentes Nicolas Sarkozy e François Hollande, e os atores Jean Reno e Marion Cotillard.
O cantor vendeu mais de 100 milhões de exemplares de seus 50 discos e muitas canções suas fazem parte da cultura popular, mas seu sucesso nunca ultrapassou a fronteira do idioma, já que não era muito conhecido além do mundo francófono.
Na ilha, centenas de admiradores, alguns dos quais viajaram da França, fizeram uma vigília para esperar a chegada do caixão.
Seus fãs se reuniram atrás das barreiras de segurança com flores que iam desde coroas tradicionais a arranjos em forma de guitarra e coração.
Hallyday recebeu uma homenagem semelhante a um funeral do Estado no sábado, que cristalizou uma comoção popular não vista desde a morte de Edith Piaf.
Johnny Hallyday "era muito mais que um cantor, era a vida", disse durante a homenagem em Paris o presidente francês, Emmanuel Macron.
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