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Lucros trimestrais do Facebook aumentam 79% a US$ 4,7 bilhões

01/11/2017 20h47

San Francisco, 1 Nov 2017 (AFP) - O Facebook reportou nesta quarta-feira (1) um aumento de benefícios trimestrais de 79%, motivado pelo auge de seus anúncios on-line, superando o esperado pelos investidores, e fortaleceu suas ações, já valorizadas.

A rede social informou que seus ganhos líquidos foram de 4,7 bilhões de dólares no trimestre que terminou em 30 de setembro contra 2,6 bilhões de dólares no mesmo período do ano passado.

Seu diretor-executivo, Mark Zuckerberg, aproveitou para reafirmar o objetivo do Facebook em deter os abusos na Internet. "Realmente estamos evitando abusos em nossas plataformas", disse.

O volume de negócios também foi melhor que o esperado e subiu 47% a 10,3 bilhões de dólares. Os analistas esperavam US$ 9,84 bilhões.

Apenas foram divulgados os dados, a ação do Facebook subiu 1,17% a 184,80 dólares.

Como sempre, os ganhos foram quase todos provenientes de publicidade e subiram 49% a 10,14 bilhões de dólares. Particularmente, os lucros com anúncios em dispositivos móveis representaram 88% do total, após subir 84% contra o mesmo trimestre do ano passado.

A quantidade de usuários mensais ativos subiu 16% a 2,070 bilhões.

As despesas chegaram a 5,2 bilhões de dólares.

O número de funcionários aumentou 47% a 23.165 pessoas em 30 de setembro.

"Nossa comunidade continua crescendo e nossas atividades são boas", disse Zuckerberg, citado no comunicado com os resultados.

O chefão do Facebook informou que o site de relacionamentos tem levado muito a sério a implementação de medidas para abusos.

"Realmente investimos em segurança, o que terá efeito em nossa rentabilidade", disse Zuckerberg. "Proteger nossa comunidade é mais importante do que fazer aumentar os benefícios", afirmou.

O Facebook está sob fogo cerrado da crítica por supostamente ter servido de plataforma para as "notícias falsas" durante a campanha às eleições presidenciais americanas do ano passado.

Seus encarregados jurídicos, os mesmos que os de Google e Twitter, compareceram na quarta-feira ante Comissões do Congresso que investigam a suposta ingerência russa na campanha presidencial americana em 2016.

O Facebook anunciou medidas, entre elas contratar milhares de pessoas para enfrentar os conteúdos problemáticos.