Cineasta Polanski é esperado por feministas em Paris
Paris, 30 Out 2017 (AFP) - A associação Osez le féminisme! convocou uma manifestação nesta segunda-feira em Paris contra uma retrospectiva organizada pela Cinémathèque em homenagem ao cineasta franco-polonês Roman Polanski, acusado por várias mulheres de agressões sexuais.
A manifestação está prevista a partr das 18H30 GMT (16h30 de Brasília) em frente à instituição, onde o diretor de 84 anos deve assistir à projeção de seu último filme, "Based on a True Story".
"Para nós, o importante é cancelar a retrospectiva, obter um pedido de desculpas da Cinémathèque e uma conscientização", disse à AFP a porta-voz do grupo feminista, Raphaelle Rémy-Leleu.
A Cinémathèque garantiu que não cancelará esta retrospectiva. "Fiel aos seus valores e à sua tradição de independência, a Cinémathèque não pretende ser substituída por qualquer justiça", afirmou a instituição presidida pelo diretor Costa-Gavras, denunciando um pedido de "censura".
Uma petição cobrando o cancelamento da homenagem a Polanski já reunia mais de 26 mil assinaturas.
Sob pressão das feministas, Roman Polanski teve que desistir no início do ano de presidir a cerimônia de entrega dos César.
O cineasta foi indiciado nos Estados Unidos em 1977 pelo estupro de Samantha Gailey, de 13 anos. Aos 43 anos, Polanski admitiu ter tido relações sexuais ilegais com a menor.
Depois de passar 42 dias na prisão, Roman Polanski fugiu dos Estados Unidos em janeiro de 1978, temendo que fosse novamente condenado a uma pena mais severa.
Desde este caso e o escândalo envolvendo Weinstein, várias mulheres emergiram das sombras para acusar o cineasta de agressão sexual, acusações "infundadas", segundo seu advogado.
A manifestação está prevista a partr das 18H30 GMT (16h30 de Brasília) em frente à instituição, onde o diretor de 84 anos deve assistir à projeção de seu último filme, "Based on a True Story".
"Para nós, o importante é cancelar a retrospectiva, obter um pedido de desculpas da Cinémathèque e uma conscientização", disse à AFP a porta-voz do grupo feminista, Raphaelle Rémy-Leleu.
A Cinémathèque garantiu que não cancelará esta retrospectiva. "Fiel aos seus valores e à sua tradição de independência, a Cinémathèque não pretende ser substituída por qualquer justiça", afirmou a instituição presidida pelo diretor Costa-Gavras, denunciando um pedido de "censura".
Uma petição cobrando o cancelamento da homenagem a Polanski já reunia mais de 26 mil assinaturas.
Sob pressão das feministas, Roman Polanski teve que desistir no início do ano de presidir a cerimônia de entrega dos César.
O cineasta foi indiciado nos Estados Unidos em 1977 pelo estupro de Samantha Gailey, de 13 anos. Aos 43 anos, Polanski admitiu ter tido relações sexuais ilegais com a menor.
Depois de passar 42 dias na prisão, Roman Polanski fugiu dos Estados Unidos em janeiro de 1978, temendo que fosse novamente condenado a uma pena mais severa.
Desde este caso e o escândalo envolvendo Weinstein, várias mulheres emergiram das sombras para acusar o cineasta de agressão sexual, acusações "infundadas", segundo seu advogado.
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