Mães, as protagonistas da 74ª Mostra de Veneza
Veneza, 8 Set 2017 (AFP) - Maltratadas, rejeitadas, furiosas, ou enlutadas, as mães foram as grandes protagonistas deste ano da Mostra de Cinema de Veneza, onde a britânica Charlotte Rampling apresentou nesta sexta-feira um majestoso retrato íntimo de uma mulher infeliz.
Em "Hannah", segundo longa-metragem do jovem cineasta italiano Andrea Pallaoro, a enigmática Rampling interpreta uma mãe paralisada por sua lealdade com seu esposo detido.
O filme evita os diálogos explícitos, mas logo o espectador compreende que seu marido é acusado de pederastia.
"Ainda sou sua mãe e ainda somos uma família", defende Hannah na secretária eletrônica de seu filho. "Você não é bem-vinda aqui!", é a única reposta dele quando chega em sua porta cheia de presentes.
Este retrato íntimo explorará a sua derrubada psicológica e a sua luta para se redefinir como pessoa, sem marido, filho e netos.
Com um estilo narrativo mais clássico, o jovem cineasta francês Xavier Legrand também apresentou nesta sexta "Jusqu'à la garde", uma obra-prima sobre o drama das mulheres maltratadas.
Na produção, Myriam (Léa Drucker) e Antoine (Denis Ménochet) se divorciam, e a mãe pede a guarda exclusiva de seu filho, acusando -nas entrelinhas- o pai de violência. No entanto, o juiz decide pela guarda compartilhada.
Antes de chegar a uma escalada de tensão, o diretor mescla as pistas e o espectador se questiona sobre quem mente e quem manipula.
A Mostra anunciará os vencedores no sábado à noite e diversas mães estão concorrendo.
Como a americana Frances McDormand, furiosa com a polícia em "Three billboards outside Ebbing, Missouri" de Martin McDonagh. Ou a francesa Ariane Ascaride, que não consegue aceitar uma grande perda em "Villa", de Robert Guédiguian.
Mãe italiana indigna, Micaela Ramazzotti vende seus bebês em "Una Famiglia", de Sebastiano Riso. E a maquiavélica madrasta Julianne Moore prepara sanduíches envenenados para seu sobrinho em "Surburbicon", dirigida por George Clooney.
Também está na lista a jovem americana Jennifer Lawrence, protagonista de "Mother!", de Darren Aronovsky, que terá um complicado parto, mas se mostrará disposta a perdoar.
Em "Hannah", segundo longa-metragem do jovem cineasta italiano Andrea Pallaoro, a enigmática Rampling interpreta uma mãe paralisada por sua lealdade com seu esposo detido.
O filme evita os diálogos explícitos, mas logo o espectador compreende que seu marido é acusado de pederastia.
"Ainda sou sua mãe e ainda somos uma família", defende Hannah na secretária eletrônica de seu filho. "Você não é bem-vinda aqui!", é a única reposta dele quando chega em sua porta cheia de presentes.
Este retrato íntimo explorará a sua derrubada psicológica e a sua luta para se redefinir como pessoa, sem marido, filho e netos.
Com um estilo narrativo mais clássico, o jovem cineasta francês Xavier Legrand também apresentou nesta sexta "Jusqu'à la garde", uma obra-prima sobre o drama das mulheres maltratadas.
Na produção, Myriam (Léa Drucker) e Antoine (Denis Ménochet) se divorciam, e a mãe pede a guarda exclusiva de seu filho, acusando -nas entrelinhas- o pai de violência. No entanto, o juiz decide pela guarda compartilhada.
Antes de chegar a uma escalada de tensão, o diretor mescla as pistas e o espectador se questiona sobre quem mente e quem manipula.
A Mostra anunciará os vencedores no sábado à noite e diversas mães estão concorrendo.
Como a americana Frances McDormand, furiosa com a polícia em "Three billboards outside Ebbing, Missouri" de Martin McDonagh. Ou a francesa Ariane Ascaride, que não consegue aceitar uma grande perda em "Villa", de Robert Guédiguian.
Mãe italiana indigna, Micaela Ramazzotti vende seus bebês em "Una Famiglia", de Sebastiano Riso. E a maquiavélica madrasta Julianne Moore prepara sanduíches envenenados para seu sobrinho em "Surburbicon", dirigida por George Clooney.
Também está na lista a jovem americana Jennifer Lawrence, protagonista de "Mother!", de Darren Aronovsky, que terá um complicado parto, mas se mostrará disposta a perdoar.
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