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Morre James Rosenquist, um dos pioneiros do Pop Art

O artisat James Rosenquist em frente ao seu quadro "Joan Crawford Says...", feito em 1964 - Manoocher Deghati/AFP
O artisat James Rosenquist em frente ao seu quadro "Joan Crawford Says...", feito em 1964
Imagem: Manoocher Deghati/AFP

De Nova York (EUA)

01/04/2017 17h54

O artista americano James Rosenquist, que teve um papel decisivo no surgimento do Pop Art com suas telas e instalações, faleceu nesta sexta-feira aos 83 anos, segundo seu site oficial.

Nascido em 29 de novembro de 1933 na Dakota do Sul, iniciou sua carreira pintando cartazes publicitários e depois se estabeleceu em uma oficina no sul de Manhattan para trabalhar em suas próprias criações.

"Meus cartazes eram arte", explicou durante uma entrevista à rádio pública WNYC em 2004, na qual também fez referência à dificuldade de reproduzir fielmente o rosto dos atores do cinema nos cartazes de filmes que pintava.

Foi, principalmente junto com Roy Lichtenstein e Andy Warhol, um dos fundadores dessa nova corrente, inicialmente desprestigiada pelos classicistas, mas que rapidamente se tornou importante no mundo da arte.

Seu quadro mais famoso, "F-111" (1964-65), obra de três metros de altura por 26 metros de largura, mistura macarrão, uma criança com um capacete e um cogumelo atômico.

Essa tela está atualmente exposta no Museum of Modern Art (MoMA) de Nova York.

James Rosenquist se distanciou progressivamente da estética do consumo e se aventurou, inclusive, na arte abstrata, com um gosto sempre aparente pelas telas de grandes dimensões.