Síria recupera dois bustos antigos destruídos pelo Estado Islâmico
Damasco, 1 Mar 2017 (AFP) - A Síria recuperou dois bustos antigos restaurados na Itália depois de terem sido gravemente danificados pelo grupo Estado Islâmico (EI) na cidade antiga de Palmira, província central de Homs, anunciou o diretor-geral de Antiguidades e Museus.
"Os dois bustos foram reunidos com outras 400 peças arqueológicas que puderam ser salvas em Palmira", informou Maamun Abdelkarim.
Os dois alto-relevos, cujos rostos foram destroçados a martelados pelos radicais, provavelmente são as únicas obras de arte que saíram legalmente de Palmira depois de recuperadas pelas tropas sírias.
Um mês de trabalho na Itália conseguiu devolver o aspecto humano aos rostos talhados em pedra.
Quando o EI ocupou Palmira de maio de 2015 a março de 2016, destruiu templos, torres e um grande número de obras de artes por considerá-las mostras de idolatria, proibida para os extremistas.
Segundo Abdelkarim, a restauração das obras "é o verdadeiro primeiro passo visível e positivo da comunidade internacional para proteger a herança síria".
"Faz parte da diplomacia cultural, que permite a cooperação de distintos povos na luta contra o extremismo e a barbárie. Afinal de contas, o patrimônio sírio é um patrimônio da humanidade", afirmou.
A operação de restauração também é considerada uma homenagem ao ex-responsável pelas Antiguidades de Palmira, Khaled al Assad, assassinado pelo EI em agosto de 2015, aos 82 anos.
Os alto-relevos datam dos séculos II e III.
"Os dois bustos foram reunidos com outras 400 peças arqueológicas que puderam ser salvas em Palmira", informou Maamun Abdelkarim.
Os dois alto-relevos, cujos rostos foram destroçados a martelados pelos radicais, provavelmente são as únicas obras de arte que saíram legalmente de Palmira depois de recuperadas pelas tropas sírias.
Um mês de trabalho na Itália conseguiu devolver o aspecto humano aos rostos talhados em pedra.
Quando o EI ocupou Palmira de maio de 2015 a março de 2016, destruiu templos, torres e um grande número de obras de artes por considerá-las mostras de idolatria, proibida para os extremistas.
Segundo Abdelkarim, a restauração das obras "é o verdadeiro primeiro passo visível e positivo da comunidade internacional para proteger a herança síria".
"Faz parte da diplomacia cultural, que permite a cooperação de distintos povos na luta contra o extremismo e a barbárie. Afinal de contas, o patrimônio sírio é um patrimônio da humanidade", afirmou.
A operação de restauração também é considerada uma homenagem ao ex-responsável pelas Antiguidades de Palmira, Khaled al Assad, assassinado pelo EI em agosto de 2015, aos 82 anos.
Os alto-relevos datam dos séculos II e III.
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