Morre jovem fotógrafo chinês Ren Hang
Pequim, 25 Fev 2017 (AFP) - O jovem fotógrafo chinês Ren Hang, um dos mais promissores do país, morreu aos 29 anos, indicou neste sábado à AFP sua galeria, Blindspot, em Hong Kong.
O fotógrafo autodidata, nascido em 1987 em Changchún (nordeste), morava em Pequim e alcançou fama internacional com suas fotos de nus, censuradas na China, onde o regime comunista proíbe tudo o que qualifica de "pornografia".
Vários meios de comunicação asseguram que Ren Hang cometeu suicídio. O artista lutava há anos contra uma depressão, uma situação que ele compartilhava em forma de poesia e prosa com seus seguidores na internet.
"Todo ano eu faço o mesmo pedido: morrer mais cedo", escreveu em janeiro passado na rede social chinesa Weibo, na véspera do Ano Novo chinês.
"Se a vida é um abismo sem fundo, quando eu saltar, a queda sem fim será também uma maneira de voar", disse em meados de 2016.
A editora alemã Taschen publicou em janeiro o primeiro livro de fotografias do artista, intitulado "Ren Hang", que reúne seus principais trabalhos de entre 2008 e 2015.
"Meu amigo Ren Hang nos deixou esta manhã em Berlim, estou triste e em estado de choque", escreveu na sexta-feira Pierre Bessard, editor francês independente, no seu site.
"Não há dúvida de que perdemos um dos melhores artistas da nossa geração, um homem corajoso", afirmou a revista Vice China no Weibo.
"Em suas fotografias e poemas, ele expressou um talento admirável e um coração honesto; um artista não pode fazer mais que isso", acrescentou.
rld/rb/lch/gm/ra/db
Weibo
O fotógrafo autodidata, nascido em 1987 em Changchún (nordeste), morava em Pequim e alcançou fama internacional com suas fotos de nus, censuradas na China, onde o regime comunista proíbe tudo o que qualifica de "pornografia".
Vários meios de comunicação asseguram que Ren Hang cometeu suicídio. O artista lutava há anos contra uma depressão, uma situação que ele compartilhava em forma de poesia e prosa com seus seguidores na internet.
"Todo ano eu faço o mesmo pedido: morrer mais cedo", escreveu em janeiro passado na rede social chinesa Weibo, na véspera do Ano Novo chinês.
"Se a vida é um abismo sem fundo, quando eu saltar, a queda sem fim será também uma maneira de voar", disse em meados de 2016.
A editora alemã Taschen publicou em janeiro o primeiro livro de fotografias do artista, intitulado "Ren Hang", que reúne seus principais trabalhos de entre 2008 e 2015.
"Meu amigo Ren Hang nos deixou esta manhã em Berlim, estou triste e em estado de choque", escreveu na sexta-feira Pierre Bessard, editor francês independente, no seu site.
"Não há dúvida de que perdemos um dos melhores artistas da nossa geração, um homem corajoso", afirmou a revista Vice China no Weibo.
"Em suas fotografias e poemas, ele expressou um talento admirável e um coração honesto; um artista não pode fazer mais que isso", acrescentou.
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