EUA desafiam o Kremlin com um novo canal de notícias televisivas em russo
Praga, 24 Fev 2017 (AFP) - Quase três décadas após suas emissões ajudarem a derrubar o comunismo no leste europeu, a emissora pública americana Radio Free Europe começou esse mês um serviço televisivo informativo 24 horas por dia em russo.
Current Time tem uma audiência de mais de 270 milhões de pessoas, em sua imensa maioria habitantes da ex-União Soviética, oferecendo-lhes uma versão alternativa ao Kremlin.
As relações entre Rússia e o Ocidente se encontram em seu pior momento desde o fim da Guerra Fria, após a anexação da Crimeia por parte de Moscou e sua campanha militar na Síria.
O governo americano anterior, do presidente Barack Obama, denunciou em diversas ocasiões ataques cibernéticos russos contra instituições e empresas, inclusive a intervenção, por meio de espionagem, na última campanha eleitoral que levou ao poder o republicano Donald Trump, mais próximo ao presidente russo, Vladimir Putin.
Moscou denunciou rapidamente o novo canal americano de notícias, por meio do apresentador Dmitry Kiselyov, uma estrela da televisão próxima ao Kremlin.
"Na realidade isso é lavagem de dinheiro sob pretexto de combater a propaganda russa", explicou em uma emissora pública russa na semana passada.
A Radio Free Europe/Radio Liberty atua em 23 países, utilizando 26 línguas diferentes, juntamente ao Voice of America chegam a uma audiência de aproximadamente 236 milhões de pessoas por semana, de mais de 45 línguas.
O diretor executivo de Current, Time Kenan Aliyev, contou à AFP que essa nova emissora, conhecida como Nastoyashcheye Vremya em russo, têm objetivos similares aos do governo Putin.
"Nossa ambição é ganhar audiência nessa importante região que nos últimos tempos tem sido bombardeada por muita desinformação, mentiras e propaganda", indicou.
frj-mas/jz/pa/bn/
Current Time tem uma audiência de mais de 270 milhões de pessoas, em sua imensa maioria habitantes da ex-União Soviética, oferecendo-lhes uma versão alternativa ao Kremlin.
As relações entre Rússia e o Ocidente se encontram em seu pior momento desde o fim da Guerra Fria, após a anexação da Crimeia por parte de Moscou e sua campanha militar na Síria.
O governo americano anterior, do presidente Barack Obama, denunciou em diversas ocasiões ataques cibernéticos russos contra instituições e empresas, inclusive a intervenção, por meio de espionagem, na última campanha eleitoral que levou ao poder o republicano Donald Trump, mais próximo ao presidente russo, Vladimir Putin.
Moscou denunciou rapidamente o novo canal americano de notícias, por meio do apresentador Dmitry Kiselyov, uma estrela da televisão próxima ao Kremlin.
"Na realidade isso é lavagem de dinheiro sob pretexto de combater a propaganda russa", explicou em uma emissora pública russa na semana passada.
A Radio Free Europe/Radio Liberty atua em 23 países, utilizando 26 línguas diferentes, juntamente ao Voice of America chegam a uma audiência de aproximadamente 236 milhões de pessoas por semana, de mais de 45 línguas.
O diretor executivo de Current, Time Kenan Aliyev, contou à AFP que essa nova emissora, conhecida como Nastoyashcheye Vremya em russo, têm objetivos similares aos do governo Putin.
"Nossa ambição é ganhar audiência nessa importante região que nos últimos tempos tem sido bombardeada por muita desinformação, mentiras e propaganda", indicou.
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