Comemoração de meio século de 'Cem anos de solidão' começa em Cartagena
Bogotá, 26 Jan 2017 (AFP) - A comemoração dos 50 anos da publicação de "Cem anos de solidão", a obra mais famosa do Nobel de Literatura colombiano Gabriel García Márquez, começa nesta quinta-feira, com uma leitura coletiva na cidade caribenha de Cartagena.
"Organizamos, no âmbito do Hay Festival, uma leitura coletiva com a ideia de abrir o ano em que se recorda esse sucesso, essa epopeia, que é 'Cem anos de solidão'", disse à AFP Jaime Abello, diretor da Fundação para o Novo Jornalismo Ibero-americano (FNPI), fundada por García Márquez, morto em 2014.
A partir desta quinta-feira e até sábado, 60 pessoas lerão, em ciclos de duas horas, trechos do romance sobre a família Buendía, que foi lançado em junho de 1967 pela editora Sudamericana de Buenos Aires, acrescentou.
A leitura contará com a participação de 20 literatos e personalidades que comparecem ao Hay Festival - que ocorre entre esta quinta e domingo -, 20 autoridades de Cartagena e amigos do "Gabo", e 20 cidadãos escolhidos, após uma convocatória pública dos organizadores.
"Deve-se manter a atenção aos clássicos, (...) e esta é uma das maiores criações literárias", explicou Abello, acrescentando que a leitura será realizada em diferentes idiomas, como espanhol, francês, inglês e português.
Cartagena foi escolhida como lugar de abertura das comemorações por ser considerada "a cidade de García Márquez", acrescentou.
A cidade caribenha foi testemunha dos primeiros passos de Gabo como jornalista, no diário El Universal, e guarda as cinzas do escritor, nascido no município de Aracataca em 1927. Uma das casas que pertenceram a ele também se encontra na cidade.
García Márquez, ganhador do Nobel em 1982, morreu em abril de 2014 no México, onde vivia com a sua esposa, aos 87 anos.
Abello indicou que durante 2017 serão realizadas outras atividades para homenagear "Cem anos de solidão", incluindo eventos no Chile e na Argentina, entre outros países.
"Organizamos, no âmbito do Hay Festival, uma leitura coletiva com a ideia de abrir o ano em que se recorda esse sucesso, essa epopeia, que é 'Cem anos de solidão'", disse à AFP Jaime Abello, diretor da Fundação para o Novo Jornalismo Ibero-americano (FNPI), fundada por García Márquez, morto em 2014.
A partir desta quinta-feira e até sábado, 60 pessoas lerão, em ciclos de duas horas, trechos do romance sobre a família Buendía, que foi lançado em junho de 1967 pela editora Sudamericana de Buenos Aires, acrescentou.
A leitura contará com a participação de 20 literatos e personalidades que comparecem ao Hay Festival - que ocorre entre esta quinta e domingo -, 20 autoridades de Cartagena e amigos do "Gabo", e 20 cidadãos escolhidos, após uma convocatória pública dos organizadores.
"Deve-se manter a atenção aos clássicos, (...) e esta é uma das maiores criações literárias", explicou Abello, acrescentando que a leitura será realizada em diferentes idiomas, como espanhol, francês, inglês e português.
Cartagena foi escolhida como lugar de abertura das comemorações por ser considerada "a cidade de García Márquez", acrescentou.
A cidade caribenha foi testemunha dos primeiros passos de Gabo como jornalista, no diário El Universal, e guarda as cinzas do escritor, nascido no município de Aracataca em 1927. Uma das casas que pertenceram a ele também se encontra na cidade.
García Márquez, ganhador do Nobel em 1982, morreu em abril de 2014 no México, onde vivia com a sua esposa, aos 87 anos.
Abello indicou que durante 2017 serão realizadas outras atividades para homenagear "Cem anos de solidão", incluindo eventos no Chile e na Argentina, entre outros países.
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