Homenagem à cultura 'rave' dos anos 90 abre Semana da Moda de Londres
Londres, 6 Jan 2017 (AFP) - Uma marca de peso no Reino Unido, a Topman Design, abriu nesta sexta-feira a versão masculina da Semana da Moda de Londres com uma coleção para o outono-inverno 2017, que fez uma homenagem à cultura "rave" dos anos 1990.
Cores fluorescentes, estampas psicodélicas e outras estampas que remetiam às longas festas das discotecas britânicas de quase trinta anos atrás foram os recursos usados pela Topman para se entregar a uma das principais tendências dos estilistas: reinterpretar outras épocas.
Esta marca com 300 lojas nas ruas principais do Reino Unido buscou um cenário adequado para o tema que homenageou: uma grande sala escura, com ares de armazém industrial em Selfridges, o templo do consumo de luxo em pleno coração da capital britânica.
Clima "rave", música eletrônica reverberando, em meio a colunas de cimento e esculturas em forma de tubos metálicos.
"As peças têm muita influência da cena dos clubes e pubs e são cheias de estampas artesanais", explicou Topman na apresentação do desfile.
As modelos apareceram com os cabelos sujos e desalinhados e o rosto oleoso, "dando a impressão de alguém que trabalha ao ar livre durante o dia e vai a discotecas toda a noite", acrescentou Topman.
A revista de moda GQ avaliou positivamente o desfile de Topman a coleção: "com esta coleção superdivertida, jovem (...), a Topman Design mostra uma vez mais porque é a marca favorita de tantos 'millennials'", como é conhecida a geração nascida entre os anos 1980 e 2000.
'Fashion Week' sob o espectro do BrexitA Semana de Moda apresentará 50 desfiles até a segunda-feira e de novo transcorre com a dúvida de como afetará a saída da União Europeia a um setor britânico que era partidário de forma unânime a permanecer no bloco.
Segundo dados fornecidos à AFP pelo gabinete de análise econômica Mintel, o mercado da moda masculina cresceu 4,1% em 2015, chegando a 14,1 bilhões de libras. Em 2016, o ano em que os britânicos decidiram que o país vai deixar a União Europeia, o crescimento foi superior, de 4,4%, até 14,7 bilhões de libras (18,1 bilhões de dólares, 17,1 bilhões de euros).
"Embora a decisão do Brexit tenha tido um grande impacto político, os fatores que impactam o mercado da moda não são resultado direto de deixar a UE", explicou Mintel.
"No entanto, a médio prazo o setor sentirá o golpe" e 2017 "poderia ser mais difícil", acrescentou o gabinete, lembrando que a forte desvalorização da libra encarecerá todas as importações e consequentemente, os preços de venda ao público, debilitando o poder aquisitivo dos clientes.
Depois de Londres, a Fashion Week masculina seguirá para Milão e depois para Paris e Nova York.
Cores fluorescentes, estampas psicodélicas e outras estampas que remetiam às longas festas das discotecas britânicas de quase trinta anos atrás foram os recursos usados pela Topman para se entregar a uma das principais tendências dos estilistas: reinterpretar outras épocas.
Esta marca com 300 lojas nas ruas principais do Reino Unido buscou um cenário adequado para o tema que homenageou: uma grande sala escura, com ares de armazém industrial em Selfridges, o templo do consumo de luxo em pleno coração da capital britânica.
Clima "rave", música eletrônica reverberando, em meio a colunas de cimento e esculturas em forma de tubos metálicos.
"As peças têm muita influência da cena dos clubes e pubs e são cheias de estampas artesanais", explicou Topman na apresentação do desfile.
As modelos apareceram com os cabelos sujos e desalinhados e o rosto oleoso, "dando a impressão de alguém que trabalha ao ar livre durante o dia e vai a discotecas toda a noite", acrescentou Topman.
A revista de moda GQ avaliou positivamente o desfile de Topman a coleção: "com esta coleção superdivertida, jovem (...), a Topman Design mostra uma vez mais porque é a marca favorita de tantos 'millennials'", como é conhecida a geração nascida entre os anos 1980 e 2000.
'Fashion Week' sob o espectro do BrexitA Semana de Moda apresentará 50 desfiles até a segunda-feira e de novo transcorre com a dúvida de como afetará a saída da União Europeia a um setor britânico que era partidário de forma unânime a permanecer no bloco.
Segundo dados fornecidos à AFP pelo gabinete de análise econômica Mintel, o mercado da moda masculina cresceu 4,1% em 2015, chegando a 14,1 bilhões de libras. Em 2016, o ano em que os britânicos decidiram que o país vai deixar a União Europeia, o crescimento foi superior, de 4,4%, até 14,7 bilhões de libras (18,1 bilhões de dólares, 17,1 bilhões de euros).
"Embora a decisão do Brexit tenha tido um grande impacto político, os fatores que impactam o mercado da moda não são resultado direto de deixar a UE", explicou Mintel.
"No entanto, a médio prazo o setor sentirá o golpe" e 2017 "poderia ser mais difícil", acrescentou o gabinete, lembrando que a forte desvalorização da libra encarecerá todas as importações e consequentemente, os preços de venda ao público, debilitando o poder aquisitivo dos clientes.
Depois de Londres, a Fashion Week masculina seguirá para Milão e depois para Paris e Nova York.
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