Em Hong Kong, leões arco-íris do HSBC assustam moradores
Hong Kong, 6 dez 2016 (AFP) - O banco HSBC provocou a ira de um setor conservador da população de Hong Kong por ter instalado, aos pés de seu edifício histórico, os leões pintados com as cores do arco-íris, em uma campanha em prol dos direitos da comunidade LGBT.
Desde os anos 1930, duas grandes estátuas de leões de bronze, chamadas de Stephen e Stitt, guardam a entrada do edifício que foi durante anos a sede do estabelecimento bancário, antes de sua transferência a Londres em 1993.
Os dois felinos acabam de receber a companhia de duas réplicas decoradas com as cores do arco-íris pelo artista de Hong Kong Michael Lam, no âmbito da operação "celebrar o orgulho, celebrar a unidade" do banco para apoiar a comunidade LGBT (lésbica, gay, bissexual e transexual).
Mas os dois recém-chegados, que permanecerão diante do edifício por todo o mês de dezembro, irritam os movimentos conservadores.
Um dos máximos opositores ao reconhecimento dos direitos dos homossexuais, Roger Wong, lançou uma petição que classifica estas estátuas de "asquerosas".
O texto de Wong, pai de Joshua, um dos líderes das manifestações pró-democráticas que paralisaram Hong Kong em 2014, afirma que as estátuas "ferem muitos honcongueses e fazem os valores da família vacilarem".
Além disso, sustenta que a cor do arco-íris despoja "os leões originais de sua força e de sua resistência".
Cidade aberta e cosmopolita onde a gay pride atrai todos os anos milhares de pessoas, Hong Kong também abriga movimentos conservadores que denunciam os avanços, às vezes tímidos, da causa LGBT na ex-colônia britânica.
O Executivo de Hong Kong recebe com frequência críticas dos movimentos LGBT pela falta de leis que acabem com as discriminações e pela ausência de avanços ao matrimônio homossexual.
Desde os anos 1930, duas grandes estátuas de leões de bronze, chamadas de Stephen e Stitt, guardam a entrada do edifício que foi durante anos a sede do estabelecimento bancário, antes de sua transferência a Londres em 1993.
Os dois felinos acabam de receber a companhia de duas réplicas decoradas com as cores do arco-íris pelo artista de Hong Kong Michael Lam, no âmbito da operação "celebrar o orgulho, celebrar a unidade" do banco para apoiar a comunidade LGBT (lésbica, gay, bissexual e transexual).
Mas os dois recém-chegados, que permanecerão diante do edifício por todo o mês de dezembro, irritam os movimentos conservadores.
Um dos máximos opositores ao reconhecimento dos direitos dos homossexuais, Roger Wong, lançou uma petição que classifica estas estátuas de "asquerosas".
O texto de Wong, pai de Joshua, um dos líderes das manifestações pró-democráticas que paralisaram Hong Kong em 2014, afirma que as estátuas "ferem muitos honcongueses e fazem os valores da família vacilarem".
Além disso, sustenta que a cor do arco-íris despoja "os leões originais de sua força e de sua resistência".
Cidade aberta e cosmopolita onde a gay pride atrai todos os anos milhares de pessoas, Hong Kong também abriga movimentos conservadores que denunciam os avanços, às vezes tímidos, da causa LGBT na ex-colônia britânica.
O Executivo de Hong Kong recebe com frequência críticas dos movimentos LGBT pela falta de leis que acabem com as discriminações e pela ausência de avanços ao matrimônio homossexual.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.