Suíça confisca peças arqueológicas provenientes de Palmira, Iêmen e Líbia
Genebra, 2 dez 2016 (AFP) - A justiça do cantão suíço de Genebra ordenou o confisco de objetos arqueológicos provenientes de Palmira (Síria), Iêmen e Líbia, armazenados em portos francos, segundo um comunicado publicado na sexta-feira.
Os portos francos são depósitos onde se conserva todo tipo de objetos sem pagar direitos de alfândega nem impostos.
Os objetos confiscados foram armazenados nesses locais entre 2009 e 2010, e um controle alfandegário realizado em abril de 2013 "despertou a suspeita de que eram de procedência ilegal", explicou o Ministério Público de Genebra.
As autoridades culturais de Berna, contatadas pelas alfândegas no início de 2011 enviaram um especialista, que confirmou a autenticidade dos bens, e em fevereiro passado foi iniciado um procedimento penal.
Os objetos confiscados são uma cabeça de Afrodite e dois baixos-relevos funerários.
Três dos bens provém de Palmira, a cidade Patrimônio Mundial da Humanidade que foi conquistada e parcialmente destruída pelo grupo extremista Estado Islâmico na Síria.
Cinco objetos provém do Iêmen e refletem a história cultural da península árabe meridional.
A cabeça de Afrodite provém da Líbia e é um exemplo do processo de helenização que ocorreu no Norte da África, afirmou a mesma fonte.
A maioria dos bens foram enviados do Qatar, e um dos Emirados Árabes Unidos, para a Suíça. Segundo o Ministério Público de Genebra, a investigação demonstrou que os bens provêm de saques.
O Museu de Arte e História de Genebra se encarregará temporariamente dos bens, que serão expostos ao público, enquanto se espera que sejam entregues aos seus Estados de origem.
Os portos francos são depósitos onde se conserva todo tipo de objetos sem pagar direitos de alfândega nem impostos.
Os objetos confiscados foram armazenados nesses locais entre 2009 e 2010, e um controle alfandegário realizado em abril de 2013 "despertou a suspeita de que eram de procedência ilegal", explicou o Ministério Público de Genebra.
As autoridades culturais de Berna, contatadas pelas alfândegas no início de 2011 enviaram um especialista, que confirmou a autenticidade dos bens, e em fevereiro passado foi iniciado um procedimento penal.
Os objetos confiscados são uma cabeça de Afrodite e dois baixos-relevos funerários.
Três dos bens provém de Palmira, a cidade Patrimônio Mundial da Humanidade que foi conquistada e parcialmente destruída pelo grupo extremista Estado Islâmico na Síria.
Cinco objetos provém do Iêmen e refletem a história cultural da península árabe meridional.
A cabeça de Afrodite provém da Líbia e é um exemplo do processo de helenização que ocorreu no Norte da África, afirmou a mesma fonte.
A maioria dos bens foram enviados do Qatar, e um dos Emirados Árabes Unidos, para a Suíça. Segundo o Ministério Público de Genebra, a investigação demonstrou que os bens provêm de saques.
O Museu de Arte e História de Genebra se encarregará temporariamente dos bens, que serão expostos ao público, enquanto se espera que sejam entregues aos seus Estados de origem.
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