Moscou acusa 'serviços secretos estrangeiros' de organizar ciberataque
Moscou, 2 dez 2016 (AFP) - "Serviços secretos estrangeiros" preparariam um ciberataque contra a Rússia, com o objetivo de desestabilizar seu sistema financeiro, denunciaram nesta sexta-feira os serviços secretos russos (FSB).
"O FSB recebeu informações relacionadas à preparação, por parte dos serviços secretos estrangeiros, de um ciberataque de envergadura para desestabilizar, a partir de 5 de dezembro, o sistema financeiro russo, em particular as atividades de vários grandes bancos russos", declarou o FSB em um comunicado.
Os "centros de comando" e os servidores necessários para a realização deste ataque pertenceriam ao provedor de internet ucraniano BlazingFast, afirmou o FSB.
Segundo os serviços secretos russos, os responsáveis por este ataque "enviarão SMS em massa e publicarão mensagens provocadoras nas redes sociais e em blogs sobre uma crise do sistema financeiro russo" aos habitantes de várias dezenas de cidades russas.
O FSB declarou que estava realizando ações para frear este ataque.
Por sua vez, o diretor do BlazingFast, Anton Onopriichuk, desmentiu à AFP estar envolvido em algum ciberataque, ressaltando que sua empresa fornecia "serviços para se proteger (de ciberataques), não para dirigir ataques".
"Até o momento, ninguém nos contactou (para falar) sobre o comunicado" do FSB, acrescentou. "Tentamos analisar esta situação, mas são muitos endereços IP e isso pode levar tempo".
As acusações mútuas entre países ocidentais e a Rússia por ataques informáticos aumentaram nos últimos tempos.
"O FSB recebeu informações relacionadas à preparação, por parte dos serviços secretos estrangeiros, de um ciberataque de envergadura para desestabilizar, a partir de 5 de dezembro, o sistema financeiro russo, em particular as atividades de vários grandes bancos russos", declarou o FSB em um comunicado.
Os "centros de comando" e os servidores necessários para a realização deste ataque pertenceriam ao provedor de internet ucraniano BlazingFast, afirmou o FSB.
Segundo os serviços secretos russos, os responsáveis por este ataque "enviarão SMS em massa e publicarão mensagens provocadoras nas redes sociais e em blogs sobre uma crise do sistema financeiro russo" aos habitantes de várias dezenas de cidades russas.
O FSB declarou que estava realizando ações para frear este ataque.
Por sua vez, o diretor do BlazingFast, Anton Onopriichuk, desmentiu à AFP estar envolvido em algum ciberataque, ressaltando que sua empresa fornecia "serviços para se proteger (de ciberataques), não para dirigir ataques".
"Até o momento, ninguém nos contactou (para falar) sobre o comunicado" do FSB, acrescentou. "Tentamos analisar esta situação, mas são muitos endereços IP e isso pode levar tempo".
As acusações mútuas entre países ocidentais e a Rússia por ataques informáticos aumentaram nos últimos tempos.
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